domingo, 27 de dezembro de 2015

A 2016 e diante!

Killing Me Softly - The Fugees
Na minha cabeça desde os anos '90


O.K., um mês sem escrever é vergonhoso, eu sei.

No último mês, tive muito trabalho, fui menos vezes ao ginásio, mas também corri mais ao ar livre, fiz 24 anos e recebi um bolo de gomas pelos meus lindos colegas no meu Dream Job, recebi também umas quantas ternuras do meu namorado. No último mês, fui mimada e desmimada, infelizmente desleixei-me imenso aqui no blog e por isso peço mil desculpas aos que me acompanha nesta jornada d’A Miúda.

Hoje, e visto estarmos cada vez mais próximos de 2016, quis escrever aquilo que quero no meu futuro, acredito que haja uma imensidão de pessoas que faça isto todos os anos, mas nunca foi hábito meu. Acredito que é tão fácil esquecermos aquilo que queremos, e não falo de objetivos, mas exatamente do que queremos, como querer pintar o cabelo de cor-de-rosa ou querer fazer uma tatuagem, etc. …

Decidi fazer o exercício, tentei pensar sem que nada me impedisse, sem qualquer limitação e fiquei surpreendida de apenas ter escrito 11 “queros”. Quão contraditório é eu querer sempre tanto, mas depois, quando realmente tiro este tempo para pensar um pouco, ocorrem-me apenas 11 “queros” e todos tão distantes e diferentes uns dos outros?

Eis a minha ambiciosa lista de “queros”, sem qualquer ordem de importância, são 11, o número do dia do mês em que faço anos:
  1. Quero ir a mais concertos e mais festivais
  2. Quero aprender, e talvez crescer, cada vez mais no meu Dream Job
  3. Quero ir à Tailândia durante, no mínimo, 3 semanas
  4. Quero escrever com (muito) maior assiduidade no blog
  5. Quero conhecer quem me lê
  6. Quero acalmar o meu vício de sushi
  7. Quero sair de casa dos meus pais e ter a minha casa
  8. Quero que o meu carro não trema a partir dos 140 km/h
  9. Quero poder ajudar pessoas… Fazer parte de algum projeto de solidariedade
  10. Quero fazer uma grande festa de aniversário aos 25 anos
  11. Quero ser mãe de, no mínimo, duas crianças

Talvez não faça bem este jogo das resoluções do ano novo, talvez seja pela minha mania e teimosia de fazer as coisas à minha maneira, mas não é tão melhor lembrar o que queremos em vez de objetivos, por vexes sinto que os objetivos nos são impostos, pelo menos muitos deles e desde pequeninos…
“Quando fores grande, vais ser engenheira!”
Isto, dizia-me o meu pai quando eu era criança, fosse do que fosse, podia ser das pedras, das alfaces, mas desde que fosse engenheira, era um objetivo bom que o meu pai me tentou impor, e claro, sem sucesso. Com isto não digo que não devemos traçar objetivo, até porque eu sou a menina dos objetivos e de os cumprir, mas o que nos deixa felizes é fazer, ter e ser o que queremos.

Como disse o grande Raúl Solnado, “Façam o favor de ser felizes!” não só em 2016, mas na vida.