terça-feira, 20 de setembro de 2016

#YouTube20160919 Dos melhores sábados, são os de ronha!

Eu, e os meus livros estranhos... Desde 1991!

Ontem carreguei um novo vídeo para o YouTube!

Está a dar-me enorme gozo fazer estes vídeos e sinto que a longo prazo, poderei olhar-me nestes vídeos e ver como pensava e como era, tal como faço às vezes com posts antigos que releio, e… Meu Deus, às vezes assusto-me.

Acho imensa piada às vezes ler coisas minhas e ver como algumas perspectivas minhas mudaram, e no caso dos vídeos, penso que mostro um pouco da minha boa disposição, a minha personalidade, que acredito que seja colorida, algo que por vezes vejo acontecer perder-se à medida que avançamos na idade.

Para mim o YouTube será isto, eu a brincar, eu a falar a sério, eu e as minhas “parvidades” como diz uma grande amiga minha, eu e as minhas perspectivas e eu e as minhas divagações. Neste vídeo, são basicamente as minhas "parvidades" de ronha de sábado. Gosto tanto de fazer ronha!!!

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domingo, 18 de setembro de 2016

Desenhos na pele #tattoos

Na minha cabeça há cerca de 2 meses
The Chainsmokers - Closer 


Julgo que já referi aqui antes que, em tempos, gostaria de ter um tom de pele mais claro, dizia muitas vezes à minha mãe “Mãe, quero ser da tua cor”, isto porque a minha mãe tem um tom de pele ligeiramente mais claro do que o meu. Talvez se fosse da cor dela em vez de, na primária me chamarem “Mousse de chocolate Alsa” chamassem antes “Caramelo Werther's Original”… A minha querida mãe tem uma cor muito mais caramelizada, mas calhou eu ficar com o tom de pele do meu querido pai e agora sou, e muito orgulhosamente, um chocolate humano.

Já não tenho problemas nenhuns com isso, já era!

Mas, e porque há sempre um mas, há apenas um motivo na minha fase adulta que me dá vontade de ser um pouco mais clara, que são as tattoos… Esta semana completei 4 tattoos, 4 desenhos na minha pele, contornando sempre o facto de ter um tom de pele mais escuro.

Quando a vida te dá limões, faz chocolate!

Eu adoro desenhos na pele, acho que bem feito e bem pensado, são obras de arte na enorme tela que é a nossa pele. Gostava de fazer desenhos mais ousados, usar cores bonitas e diversas… Mas, para mim, não vale a pena arriscar tanto, então deixo-me ficar pelas coisas mais simples, tinta preta, que é o que funciona para o meu tom de pele.

Já ouvi muitas vezes comentários como “Não vale a pena os pretos fazerem tattoos, porque não se nota”, pode não se notar tanto, mas os significados contam muito, e será sempre algo que está disponível para todos fazermos, cada um à sua maneira, note-se muito ou não, até porque não é suposto ser feito só para se notar ou fazer show-off, para mim é mesmo o significado que está por trás.

Deixem-me falar-vos um pouco das minhas tattoos.

Tenho um ritual muito simples, penso muito bem antes sobre o que quero fazer, visto que será algo para a vida, e assim que tenho bem definido o que quero fazer, não gosto de perder tempo, e faço de imediato, foi assim nas 4 vezes em que me desenhei.

A 1.º foi aos 18 anos, era eu uma miúda, ainda mais miúda que hoje, e adorava, e adoro, estrelas. “Que cliché tattooar estrelas”, mas não me arrependo minimamente. Esta tattoo representa o meu gosto pelas estrelas e também a minha família mais próxima, uma estrela por cada um, do lado esquerdo do meu corpo, perto do coração, mais precisamente nas costelas (digo já que foi o pior sítio onde tattooei, doeu imenso e ia desmaiando, foi sofrimento puro e duro). As estrelas têm diferentes dimensões, uma grandinha, a minha mãe, aquela pessoa que tanto orgulho me dá, tanta inspiração e tanto amor e carinho, está mais pertinho do meu coração. Logo a seguir, vem o meu pai, meu querido pai, que me disciplinou muito e me deu tough love, digamos que a minha mãe era o good cop e o meu pai o bad cop, acarinhou-me de uma forma muito mais disfarçada que a minha mãe, sempre quis ser um pai austero. É engraçado o equilíbrio que se faz aqui entre pai e mãe. Depois vem a última estrela, o meu irmão mais velho, um bocadinho mais pequenina, esta representa uma vida que ainda se está a encontrar. O meu irmão mais velho nunca foi um grande exemplo, somos completamente diferentes, eu sempre muito atinadinha, e ele para sempre um rebelde, ainda espero que ele encontre o seu caminho, amo-o tanto… Meu companheiro de todas as brincadeiras, meu defensor…

O 2.º desenho que fiz na minha pele, foi um Yin Yang no meu antebraço. É sinal de equilíbrio, mas este fiz muito mais para marcar o momento em que este símbolo me foi apresentado pela minha mãe. Foi numa noite em que eu estava na sala e a minha mãe chegou com uma prenda para me dar. Ofereceu-me uma pulseira com uma missanga do Yin Yang. “Sabes o que é filha?”, na altura desconhecia por completo, “Este desenho simboliza a amizade, lembra-te de valorizares sempre as tuas amizades e de seres muito amiga dos outros.”, na altura eu devia ter 5 anos, estava no meu primeiro ano, e foi numa altura em que eu estava a travar amizade com uma das minhas melhores amigas da minha vida ainda hoje. Acho que a minha mãe quis mostrar-me que devo ter sempre bondade e valorizar de facto as amizades. O meu pai nunca foi tanto de amizades, a minha mãe queria certificar-se de que eu nunca me isolaria nem fosse uma anti-social como o meu pai consegue ser. Foi um momento muito simples, mas que me ficou sempre na cabeça e ganhei enorme fixação por esse momento com a minha mãe. Esta tattoo, desenhei quando tinha 19 anos.

Bem, até aqui tudo indica que a média é uma tattoo por ano, mas não. Fiz a 3.ª tattoo aos 23 anos. Agora um pouco mais crescida, com mais cabecinha, de curso terminado. A faculdade deu-me mais experiências de vida, conheci muitas pessoas novas, tive muito boas, e algumas menos boas, experiências. O que aprendi foi que as coisas menos boas que nos acontecem na vida, só nos dão dar mais força para prosseguir em frente. Desenhei uma flecha no meu dedo (um mau sítio para tattooar, porque exige fazer sempre muitos retoques, caso contrário, começa a desvanecer). Para atirar uma flecha, precisamos de, com um arco, puxá-la bem atrás, para ela ir bem mais longe. Quando a vida nos puxa para trás, só nos está a dar mais força para ir em frente.

Agora aos 24, fiz a minha 4.ª tattoo. Esta completa o Yin Yang que já tenho há 5 anos, será que as duas fazem agora 1?! O que me motivou para esta última tattoo é a ansiedade que tenho sentido. Desde a minha primeira tattoo até agora passaram-se 6 anos, e sinto que foi ontem. Quanto mais velha fico, mais rápido me apercebo do tempo passar. Começo a ver a vida a passar demasiado rápido, e quero viver a vida, e não apenas responsabilidades. Colocaram-nos nesta terra para viver, não só trabalhar, não só ganhar dinheiro… Mas sim viver! Então desenhei outra flecha (ganhei aqui outra pequena fixação), em volta do Yin Yang, com a linha da flecha, escrevi “viver”, e para mim, a volta que ao meu antebraço até ao Yin Yang, significa viver em pleno!

Eis a história de cada um dos meus desenhos, desenhos simples, porque são os que mais se adequam ao meu tom de pele, com tinta preta e linhas fininhas. Este é o meu conselho para a malta de tom de pele escuro como o meu e que também queira fazer tattoos, mas tem receio. Se é algo que gostas, arrisca!

E vocês, têm tattoos?

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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

#YouTube20160905 As melhores recordações fazem-se no verão!

Eu, desde 1991!


Esta sou eu, novamente, aventurando-me pelo YouTube. Não sou ainda nenhum expert no que toca a edição de vídeos. Demoro sempre horas para fazer 6 a 8 minutos de vídeo.

Youtuber por aí... Isto é normal???

Ainda assim, devo confessar que me está a dar um enorme gosto editar estes pequenos vídeos, e sendo muito ou pouco, estou a ficar muito orgulhosa deste meu pequeno grande feito pessoal. É sempre um orgulho aprendermos a fazer algo sozinhos e vermos que o resultado até é algo engraçado.

Foram 5 dias, muitos vídeos traduzidos em uma hora e tal, e agora resumidos numa experiência de apenas 6 minutos... E editar este vídeo, ver todos os vídeos de volta e ver o vídeo final vezes e vezes sem conta?! Mais alguém faz isto? Adoro ir às memórias e viver as experiências outra vez. Já andava a pensar em fazer vídeos há algum tempo, poder reviver as memórias não só em fotos, mas em vídeos.

Os meus pais nunca fizeram vídeos de mim quando era criança, e ver amigos que têm dá-me sempre aquela inveja saudável que me faz pensar que quando tiver filhos vou querer fazer muitos vídeos para eles, mas porque não começar já?! Filmando excertos da minha vida e compondo um pequeno filme de memórias... Acho fantástico.

É bom reviver.

Enfim, aqui está um resumo das minhas férias, porque as melhores recordações fazem-se no verão!

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Para os amantes de Kizomba, oiçam o novo som dos MDK, Dreaming No More aqui :)

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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Divagações de 5 dias em Road Trip

Na minha cabeça há 2 meses Kungs vs Cookin' on 3 Burners - This girl
O meu jam nestas férias!

Fiz uma road trip!!!

Quem me conhece sabe como nos últimos meses não me calei a dizer que queria muito fazer uma road trip pela Costa Vicentina. Sou super apologista de conhecermos o nosso país, fazer um bocado de turismo nacional não faz mal a ninguém certo?

No meu querido Dream Job tive imensa sorte em conseguir juntar uns diazinhos para fazer umas mini férias, 5 dias, na realidade tirei 3 dias, mas nada que um fim de semana junto de um feriado não resolva.

Fiz tal e qual como imaginava, comprei salsichas, atum, bolachas e frutos secos, agarrei no meu companheiro de viagem (meu querido e paciente namorado), pus as malas às costas (na realidade pus uma trolley na bagageira e um saco de ginásio, mas é muito mais engraçado dizer “mala às costas”) e arranquei para baixo.

O plano era então ir até Quarteira, acampar lá 2 dias e fazer aquilo que quis chamar de férias comerciais, isto porquê? Porque fomos para lá dois dias fazer aquilo que todos fazem e que enchem as praias e o Algarve… O meu companheiro nunca tinha ido a Vilamoura e eu nunca tinha ido a um parque aquático, então optámos por acampar no Orbitur Quarteira.

1) Orbitur Quarteira

Só tinha acampado uma vez na vida, foi em Alvor com as minhas amigas, ainda éramos nós umas crianças adolescentes de 18 anos. Não me lembrava, depois destes anos todos, o que é que me fazia odiar acampar tanto, porque alguma coisa me afastou das tendas tanto tempo.
Pois bem, o Orbitur lembrou-me o porquê – isto não é nada contra o Orbitur atenção! -, mas apesar de me sentir super bem a (não) montar a tenda, (não) tenho muito jeito para isso.. Se há coisa que odeio e acampar é mesmo os balneários.

ODEIO BALNEÁRIOS DE PARQUES DE CAMPISMO!

Tenho sempre medo de me encostar às paredes sem querer enquanto tomo banho, sei que há a limpeza, mas sinto sempre que não está bem limpo, então é um stress a ginástica que tenho que fazer para tomar um banho e tirar a poeira de mim. Para não falar que o caminho para a tenda era terra batida, então sempre que ia sair (uma vez que à noite ia para Vilamoura) tinha que passar os meus pezinhos por água, porque não sei se sabem, mas nos pretos, a poeira nota-se e faz um degradê muito pouco convidativo até à área dos tornozelos. Não é giro.

Mas fora os banhos, que é algo incontrolável, é mais teima minha, adorei acampar, adorei a experiência de montar a tenda (montei muito pouco, mas pus as estacas, liguei uma coisa ou outra…), ver árvores gigantes assim que abria a “porta” daquela minha casa temporária, ver um espírito muito livre em todos os campistas, ver as pessoas a jantar ao ar livre, acordar e ver aquela natureza, foi de facto muito bom!

2) Vilamoura

Já fui alguns verões para Vilamoura, hoje em dia não faço questão, este ano quis levar o meu companheiro de viagem pois tinha curiosidade.

Este ano evitei Praias da Falésia, evitei Seven's, evitei Bliss’s, que era muito por aí que também queria que o meu companheiro conhecesse, mas não sei se é só porque já sou uma vela de 24 anos ou se porque vejo um mundo meio que fútil, somente de aparências e de miúdos e miúdas muito novos e novas a viverem muita coisa antes do tempo.

Sejamos realistas, quando bate os 20 e tais, não há grande disposição para ir a discotecas ou bares onde o público são pessoas muito mais novas que tu, então, apesar de adorar ir sair e dançar à grande, não consegui ir.

Fico na dúvida se os jovens que me apertaram a pulseira do Bliss no pulso eram maiores de 18 ou não, é que se eram pareciam tããããããoooo mais novos! Apetece dizer “Vai brincar joveeeemm!!! Vai ao parque! Não andes aqui na noite que tens tempo para isso!”

Pareço presunçosa a falar assim, às vezes esqueço-me que também já fui mais nova e que mais nova saí à noite, às vezes esqueço-me que muitas vezes pareço mais nova e as pessoas também podem ser assim, meio que condescendentes comigo…

Vilamoura para mim foi só à noite, foi passear, sentir o ar quente durante a noite, o comer gelado, reencontrar amigos e beber a improvisada Vodka Monster (bem bom!).

3) Aquashow

Só tinha 2 dias para estas férias comerciais, e tinha mesmo que ir a um parque aquático. Sou tão medricas com estas atividades, tenho medo de que as coisas corram mal, que o equipamento não seja seguro e de dar uma queda gigante e morrer.

Super dramática, eu sei!

Mas faço sempre tudo, eu sou mesmo capa de fazer todos os desportos radicais, não quero comparar o Aquashow a um desporto radical, mas é radical o suficiente, e já é uma grande adrenalina.

Eu sou aquela pessoa que vai querer fazer tudo, sou paciente na fila, quanto mais próxima estou da hora H começo a ficar ansiosa, na hora H, quero muito desistir, mas isto tudo acontece silenciosamente, acabo por fazer tudo, grito, grito e grito, grito mesmo bastante, mas depois acaba e é uma estala do caraças e diverti-me mil!

O Aquashow foi uma boa experiência, acho que mesmo tendo ido em agosto, consegui fazer todas as atividades mais hardcore e agora estou pronta para fazer queda-livre. Fica já aqui a resolução para 2017!

4) Por vezes, o Algarve faz-me sentir como se tivesse alguma coisa na cara

Esta parte das férias comerciais fazem-me lembrar o porquê de às vezes me sentir desconfortável quando vou lá para baixo. Parece que lá venho eu outra vez com esta história dos pretos e brancos e amarelos...

Mas acontece mesmo eu estar muito bem na minha e ver pessoas a olhar para mim a estranhar, e mais uma vez eu percebo que é pelo meu tom de pele, por eu ter o tom de pele que tenho (que é lindooo! É chocolate!) e namoro com um rapaz branco… A Única Mulher ainda não conseguiu habituar todo o Portugal de que pretos existem e que pretos e brancos se misturam e é uma coisa normal.

É chato ter que me sentir assim num país que também é meu, onde eu nasci e me orgulho sempre de dizer que sou portuguesa, mas pronto Algarve, se estiveres a ler isto, por favor habitua-te que a diferença é só outro tipo de igualdade.

5) Costa Vicentina... Portugal é lindo!

Bem, sinto que este post já vai longo, e facilita-me, até porque estou um pouco cansada, mostrar-vos fotos do que continuar a cansar-vos a vista.

Para a semana, faço ainda melhor, vou fazer um vídeo resumo da viagem, só ainda não fiz porque perdi vídeos, às vezes sou demasiado croma com as tecnologias e faço porcaria, ainda assim, tenho 40 minutos de vídeo para resumir em 5 ou 7 minutos para partilhar convosco. Vem já para a semana!!!


E agora, apresento-vos um pouco da minha querida road trip (férias comerciais e rota vicentina) em fotos:

Porto Covo 
Praia do Malhão, Milfontes

Praia da Samoqueira, Porto Covo

Casazul, Milfontes (o meu housing por duas excelentes noites)

Porto Covo


Por hoje, é tudo. ;)

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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

No. 4 Encontrando a Guiné-Bissau por Portugal

Um país que se diz apenas ser pobre e corrupto.
Vê aqui o meu último vídeo.

Para quem não sabe, se ainda não o mencioneei vezes suficientes, as minha origens são guinienses.

Agora com mais orgulho: AS MINHAS ORIGENS SÃO DA GUINÉ-BISSAU!

Acho que quando era mais nova, criança mesmo, se calhar tinha algum receio de o dizer, não sei porquê, mas quando era mais nova, sentia qualquer conotação negativa da perspetiva que outras pessoas tinham, por isso só a partir da minha adolescência é que comecei a dizer orgulhosamente, que, basicamente, eu sou de dois sítios.

Tenho 3 respostas padrão:
1) Alguém português ou africano de qualquer PALOP: Tu és de onde?
Je: Sou portuguesa, e os meus pais são da Guiné-bissau. 
2) Alguém guineense, ou guigui, mas grande guigui que eu percebo logo: Tu és de onde?
Je: Sou guineense.
Esta segunda, muitas vezes aconteceu eu dar a primeira resposta e de alguma forma ficarem revoltados comigo, como se eu estivesse a negar as minhas origens, quando simplesmente dizia o facto, mas comecei a medir as situações e por vezes, mais vale dar a resposta que querem ouvir. Não é de todo mentira, o meu sangue é guigui.
3) Alguém português que esteve na guerra e pergunta-me presunçosamente: Tu és de onde? És guineense ou angolana, de certeza:
Je: Sou portuguesa! 
Esta última, admito que é uma pergunta que me irrita, porque acontece muitas vezes, perguntarem-me de forma que eu percebo, que só querem mostrar que percebem, de forma convencida, e a humildade nunca matou ninguém, então gosto sempre de dar a vulgarmente conhecida "barra"!


Vou sempre adaptando a resposta ao ouvinte. Digam lá que isto não é puro Marketing adaptado à vida real. Existem segmentos diferentes (alguém português, alguém guineense, alguém português presunçoso) com necessidades diferentes (3 respostas diferentes).

Neste vídeo, falo da minha ida ao cabeleireiro, não de forma superficial, mas como me faz sentir num seio muito africano, muito guineense, e de como é algo engraçado podermos encontrar por cá, em Portugal, lugares que nos remetem ou transportam para outras culturas.

E, claro, pois tenho um brinquedo novo (e prometo ser muito chata com isto, muitas mais fotos-selfies-vídeos no Instagram) e tinha que fazer um pequeno segmento sobre isso, acho que poderão achar piada.

Por hoje, é tudo. Vejam o vídeo e se gostarem, metam like e cliquem subscrever. ;)

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domingo, 7 de agosto de 2016

Por este mundo do blog eu vejo...

Limbo - mishlawi
Na minha cabeça há 2 meses


Esta semana andei a ler posts antigos do meu blog. Acho super engraçado "ler-me" e ver o impacto que algumas decisões tiveram em mim.

Há uns tempos, li um post de uma blogger que falava um pouco das dificuldades e medos de se ser blogger e, obviamente, fez-me pensar nos meus medos quando decidi criar o blog.

No início, tinha acabado de terminar o meu estagio curricular que marcava o final do meu querido curso em Marketing, e como só conseguia pensar na questão de "Agora é que é Patrícia! Como é que vai ser agora para arranjar trabalho?!" e o resto é toda a história que marca o início do blog.

Com isto, veio o medo de não conseguir atualizar o blog com regularidade - bem, aqui admito, este erro tornou-se tão realidade, a minha assiduidade ao longo deste ano foi um pouco fraca - não conseguir arranjar conteúdo, e principalmente, não conseguir ter alguém que se interessasse pelo meu blog.

Afinal de contas, o meu objetivo nunca foi escrever somente para mim, se assim fosse, acho que escrevia somente um diário - uma prática minha desde pequena, mas que fui abandonando de há uns anos para cá - o meu objetivo era e é, de facto, partilhar histórias e perspetivas, e com isso, espero sempre ter alguma interação do outro lado... Do vosso lado. 

Toda esta minha sede de querer ter a vossa interação comigo, fez-me, durante um período muito curto de tempo, procurar saber o que é que tinham alguns blogs que eram mais comentados e visitados que o meu, e quis replicar. Havia e continua a haver posts com títulos sonantes e atrativos como "A minha semana num post" ou "Top 5 de o que quer que seja de alguma forma sonante o suficiente para clicar", e isto acabou por me influenciar. Cheguei a fazer uma pequena adaptação com o post "O metro numa semana", algo de que não me arrependo, ri-me ao relembrar alguns dos acontecimentos, mas é do género "NINGUÉM QUER SABER".

Bem, eu se fosse a pessoa do outro lado, não quereria saber.

Cheguei a fazer algum stalking em alguns blogs, admito, comentando blogs que poderiam não ser tanto aquilo que procuro, eu procuro blogs com alguma profundidade de conteúdo, blogs com histórias (pessoais, fictícias ou de outrém), blogs com perspetivas, no fundo, blogs diferentes dos mais comuns, que não sendo maus de todo, apenas estão num saco gigante e já muito saturado. Posso dar exemplos, são eles blogs de moda, lifestyle, etc. Ainda assim, há muitos destes que gosto de acompanhar, mas são mesmo poucos os que se diferenciam, há muitos "O que está na minha whishlist" ou "Qual o melhor protetor para o teu cabelo este verão?", por mais que gosto de acompanhar, é-me bastante difícil identificar-me principalmente com este, eu uso tranças e a mim isso não se aplica. Este é o meu segundo verão com blog, e a repetição de temas é incrível, principalmente neste tópico dos cremes, bronzeadores e tudo isso.

Por outro lado, a coisa boa dos blogs, é mesmo que há muitas pessoas nesta blogosfera e é tão bom navegar e ler pessoas, é um grande livro que não se compra, está online todos os dias, inspira e faz-me pensar sobre tanta coisa...

Enfim, isto para dizer que haverá sempre medo, medo de não conseguir cumprir com um compromisso, qualquer pessoa que inicia um blog público, está a assumir esse compromisso, e deverá haver uma responsabilidade, mas ao mesmo tempo, trata-se do nosso espaço de escrita, o nosso espaço que decidimos criar sem que ninguém nos ordenasse, é simplesmente uma coisa boa, para sermos nós e sermos livres.

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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

No. 3 A Miúda no YouTube

Vê aqui o meu último vídeo.

Neste vídeo faço um pequeno apelo a quem quiser fazer parte de um projeto de voluntariado junto de instituições ou lares com deficientes e velhos. É realmente um projeto que quero abraçar. Juntem-se a mim e interessados que enviem email para amiudasempreaandar@gmail.com. Tenho já algumas ideias para partilhar.

P.S.: Ainda não sei bem o chamar, é vlog ou posso dizer simplesmente vídeo? A vida é tão mais simples quando não nos limitamos com "o que é que é mais correto dizer? Assim ou Assado?" 

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sábado, 30 de julho de 2016

Impotentes. Microcefalia e Lisencefalia

Come and See Me - PARTYNEXTDOOR
Na minha cabeça há uns meses

Quando era criança, quis ser médica. Queria ser heroína, mas hoje em dia vejo que um médico é ordinário e não herói, muitas vezes impotente.

Em 2016, continuam a existir doenças cuja cura ou solução são incontornáveis pela ciência, como por exemplo a história de uma mulher estar grávida durante os habituais 9 meses e ninguém se aperceber que algo de muito errado se passa com o bebé.

Esta é a história de uma familiar minha. É horrível e toca-me bastante. É revoltante saber que a tecnologia evolui, a ciência evolui e ainda assim, sermos surpreendidos com terríveis notícias.
A Lia é uma menina linda de 20 meses e foi diagnosticada com microcefalia - doença em que tamanho da cabeça é consideravelmente mais pequeno do que seria suposto - e lisencefalia - o cérebro da Lia apresenta uma ausência das circunvoluções normais do cérebro.

Durante os 9 mesinhos que esteve na barriguinha da mãe, por mais estranho que pareça, ninguém se apercebeu de algo fora do normal com a Lia.

Lá está, não somos heróis e os médicos também não, em certas coisas, somos impotentes.

Foi só quando a Lia nasceu, que médicos perceberam e deram a terrível notícia aos pais, de que a Lia é muito deficiente, que não ouvirá, não verá, não falará e não andará… Para terminar o choque, foi ainda dito que a pequena Lia viveria por muito pouco tempo.

Que dor é esta que imagino… Não posso sentir nem um quarto do que os pais da Lia possam ter sentido ao ouvir isto, é um bebé… O bebé deles, a criança cujo futuro já teriam imaginado, que parece desmoronar assim, de um momento para o outro.
Imagino muito o “E se fosse comigo”… Quem me conhece sabe bem o meu desejo de ser mãe no futuro, e sei, apesar de não poder prever nada, o difícil que seria para mim esta situação. É de facto horrível.

Se fosse comigo, tentaria ao máximo não desistir.
Se fosse comigo, pediria ajuda a quem me é próximo, amigos, família…
Se fosse comigo, contava com a ajuda de quem quer que seja que me possa ajudar.
Se fosse comigo, fazia por ser forte pela minha filha e lutar sempre.

Não é comigo, mas serei aquela pessoa que ajuda como pode e por isso aqui estou agora… A pedir a vossa ajuda e de quem puder de qualquer forma, ajudar a Lia e família.

Os tratamentos são muito, mas muito caros, e é com muita terapia que a Lia poderá vir a ter uma vida melhor… Qualquer criança que venha ao mundo merece a oportunidade de viver uma vida certo? CERTO!

Podem ajudar contribuindo monetariamente, podem ajudar partilhando o caso da Lia e podem ajudar com muito positivismo.

Podem estar a pensar: “Porquê ajudar a Lia e não outras pessoas que tenham doenças igualmente complicadas e com tratamentos igualmente caros?”

Para mim, uma pessoa não salva o mundo mas de pequenas coisas se fazem as grandes, este caso é próximo de mim e não poderia ficar indiferente, peço apenas que ajudem como puderem a princesa Lia.

Conheçam melhor a Lia aqui, e nesta mesma página, podem partilhar ou fazer uma contribuição (são todas bem vindas, mesmo que seja de 0,01€).


Obrigada.

domingo, 24 de julho de 2016

Senti(n)do de (o) humor

Don't let me down - The Chainsmokers
Na minha cabeça há 2 meses

O sentido de humor é das formas mais básicas de falar livremente e de forma espontânea, é algo que surge, é algo em que, ou somos nós que fazemos uma piada, ou aceitamos/recusamos uma piada. Sentido de humor, não é maldade e não é bullying, se for é porque não sentido de humor.

Sentido de humor é, por vezes arriscar, sentindo a “plateia”, é preciso saber o que dizer e o que não dizer, no momento certo… Medir a sensibilidade da coisa, pode, muitas vezes, ser considerado algo de mau tom, mas não suposto, afinal de contas, é só sentido de humor. O ponto-chave é: “Se não tens nada de bom para dizer, não digas nada.” A minha querida mãe sempre me disse isto, também adoro roubar-lhe a citação, nem sempre obedecendo, gosto imenso de falar e por vezes o meu cérebro envia as palavras para a minha boca antes mesmo de pôr o pé no travão. Isto já não é espontaneidade, é precipitação, mas existe sempre a palavra “desculpa” recuperar este tipo de situações, afinal de contas, ninguém é perfeito certo?

Todos os dias, vejo o sentido de humor nas pessoas, e acho absolutamente fantástico, porque vejo pessoas, não só a sorrir, mas a rir, e o riso é tão contagioso... Vejo em momentos no trabalho, vejo em momentos com amigos, vejo quando vou ao bar ou refeitório, vejo quando vou ao supermercado… É engraçado, por vezes, encontrar-mos estas coisas que acontecem na vida do dia-a-dia normal de uma pessoa, e não nos apercebemos no impacto que tem, eu pelo menos arrisco-me a dizer que tem um impacto forte, pois deixa as pessoas mais bem-dispostas, certo?

É sempre bom ver as pessoas bem-dispostas, porque brincam ou abraçam os seus sentidos de humor, é sempre bom não nos levarmos tão a sério, mesmo que sejamos pessoas sérias.

Para mim, um ótimo exemplo disso é o meu pai. Quando me perguntam como é o meu pai, acho sempre piada descrever com a palavra “austero” (aprendi esta palavra no sétimo ano, numa aula de português enquanto líamos um dos livros obrigatórios, e lembro-me perfeitamente da professora estar a descrever a palavra e eu simplesmente pensar “É O MEU PAI!!!”, desde então, eu descrevo “austero” como “o meu pai”). Sou a primeira filha do meu pai e, pelas histórias que oiço da minha família, assim que o meu pai soube que ia ter uma filha, mudou completamente, tornando-se num homem muito mais sério e obstinado. Ele sempre teve uma enorme proteção para comigo, e sempre quis manter aquela figura de pai autoritário e respeitável, quase que temível (o objetivo era de facto que eu tivesse uma educação disciplinada e regrada, e assim foi), mas eu sei, que é um homem muito sério, e que se leva muito a sério (talvez até demais), mas sabe-me sempre tão bem quando lhe arranco gargalhadas, quando o ponho a rir… Neste sentido somos completamente diferentes, eu sempre a brincar e o meu pai sempre sério, mas sabe bem quebrar isso de vez em quando.

Problema de comunicação. É o fruto de quando as pessoas não se entendem, é frustrante até. Ultimamente tem-me acontecido com algumas vezes, posso adaptar-me e moldar-me aos outros, mas também não quero mudar como sou...

É por causa desta questão do problema de comunicação que digo que, por vezes, o sentido de humor é arriscar, porque as pessoas podem estar em polares diferentes do espectro e simplesmente não se entenderem, ou então, as pessoas podem simplesmente não estar para aí viradas, ou então, tocaste num ponto sensível que as outras pessoas não vão apreciar, ou então, repetiste demasiadas vezes a mesma piada e escalaste-a, e as outras pessoas simplesmente fartam, entre mil e um outros exemplos diferentes. É curioso algo tão simples, poder gerar um problema.

Para mim, a solução deste pequeno problema, será sempre, não sendo palhaços, não nos levarmos tão a sério e desfrutar todos aqueles pequenos momentos, ao longo do dia, que nos fazem sorrir e até mesmo rir, principalmente às segundas-feiras, esse dia tão difícil logo depois de um fim de semana.

Termino este post como já terminei antes outro, e com uma citação que todos nós gostamos:

“Façam o favor de ser felizes!”
Raúl Solnado

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terça-feira, 12 de julho de 2016

Deficientes & Velhos

Dontcha - The Internet
Na minha cabeça há 2 anos


Há coisas que me ultrapassam.

Um ambiente ideal é aquele em que te sentes bem, em que te sentes tu e em que te fazem, ou faz, sentir bem. Existe um ambiente confortável, aquele em que estás, apenas sendo, existindo, um ambiente diferente para nós, em que de alguma forma nos sentimos fora da nossa zona de conforto, existe um ambiente não propício para ninguém, em que não te enquadras.

Existem pessoas que não se enquadram, seja num grupo de pessoas, na escola, no trabalho, na sociedade… Mas facilmente podemos sair deste funk ou não? Acaba por ser uma questão de personalidade ou postura para muitos de nós certo? É-nos fácil mudar, se não tivermos uma força maior que nos impeça, somos livres de nos adaptar e deixar-nos estar confortáveis ou então, simplesmente mudar, certo?

Acredito, que para nós (quando digo nós, falo de nós, pessoas que se adaptam e mudam consoante o ambiente que nos rodeia), seja fácil, relativamente fácil talvez, mas tenho uma grande questão que me faz pensar no que raio se passa neste país e noutros países em que certas coisas acontecem.

Deficientes e velhos não têm lugar nesta sociedade.

Vejo, deficientes (e vou dizer assim, pois é aquela palavra meio tabu, que nem eu própria sei se devo mesmo dizer, também me sinto um pouco desconfortável, mas facilmente me adapto, se existe a palavra, é porque é algo real) e velhos largados na sociedade.

LARGADOS!

Realço aqui esta palavra porque é o que sinto que acontece, vejo deficientes a limpar ruas, ou a fazer trabalho de jardinagem, whatever, sinto que não o fazem porque os preencha, mas sim porque lá os largaram, como se não tivessem um propósito nesta terra, como se não tivessem lugar nesta sociedade, como se não tivessem outras vontades, tenho a certeza que terão, e não digo que não possam ter vontade de ver as nossas ruas mais limpas, mas aquilo que eu vejo regularmente, e principalmente perto de onde trabalho, é um autocarro chegar, cheio de deficientes, largando-os lá, para fazerem a apanha do lixo, cortar as ervas daninhas, varrer as folhas mortas, etc. Sei que não é a sua vontade, porque vejo as suas caras de “OK, mandaram-me fazer isto, vou fazer”, quase como se não soubessem sequer que podem fazer uma objeção a isso, talvez não saibam, mas faz-me imensa confusão ver isto…

Nos lares ou instituições similares, estão os velhos e/ou outras pessoas incapacitadas. Os horários de visita são sempre muito complicados, e são bastante reduzidos, algo que no início, é um período muito complicado de adaptação para os velhos e seus familiares, mas todas aquelas horas em que não têm visitas, em grande parte destas instituições, os velhos estão a dormir, ou a ver TV, de vez em quando há uma atividade ou outra, mas não será, com certeza a forma mais dinâmica de ocupar estes velhos. Isto também me faz confusão…

Faz-me confusão termos recursos e não os usarmos, faz-me confusão largarmos os deficientes assim, e largarmos os velhos assim!

Existe um curso, super engraçado, chamado é Animação e Intervenção Socio-cultural (no Instituto Politécnico de Setúbal, na Escola Superior de Educação, é precisamente este o nome da licenciatura, para o caso de estarem interessados, contrariamente ao que muitos pensam, não é um curso só para a palhaçada, tem muito mais do que isso), portanto eu sei que temos pessoas formadas para poderem dar motivação, ânimo, ocupações, etc. a deficientes e velhos. Então, porque raio os estamos a largar?

Existem pessoas que se voluntariam para animarem, desenvolver atividades, pôr estas pessoas a mexer, pôr estas pessoas com um propósito nesta terra. Então, porque raio os estamos a largar? Passa a ser uma das minhas resoluções! Este ano e no futuro! Recuso-me a olhar para isto assim.

O meu chefe a ler isto, com certeza diria “Lá está a Patrícia sindicalista outra vez!”, às vezes tenho disto, mas o que estou a dizer faz sentido ou não?

Quantos deficientes e velhos não vêm na terra de uma forma que parece que não têm propósito, ou que parece que não têm direito como nós, pessoas que facilmente se adaptam ou mudam, a procurar ou ter algo na vida que os mova ou motive?


Assim termino, vou continuar a pensar nisto e procurar formas de entrar no sistema, não vou ser sindicalista, mas uma ajuda ou outra não custa certo? Não me custará com certeza procurar formas de enquadrar estas pessoas na sociedade certo? Acredito que não!

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segunda-feira, 11 de julho de 2016

New stuff, new sensations

Unforgetful - Tory Lanez
Na minha cabeça há umas semanas

Quando publicas um novo vídeo e morres de medo do feedback...
Just beeing honest! I'm terrifyied!
Não sei se não tentar.
Só sei, porque tento.
Na vida devemos experimentar, para saber o que não gostamos.

Vejam o novo vídeo aqui, para quem não me conhece... Conheçam agora um pouco de mim!

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segunda-feira, 4 de julho de 2016

#1 vídeo d'A Miúda no YouTube

Patrícia desde 1991


YouTube description:

Blogger n'A Miúda sempre a andar tenta fazer o seu primeiro vídeo.

Este é o meu novo desafio, esta sou eu em draft, começando a aprender a fazer um vídeo, aprender a editar um vídeo, aprender a dar-me a conhecer através de um vídeo.

Um "peço desculpa" à utilização dos óculos, mas tal como disse, isto foi completamente random, e tinha ainda dúvidas de que seguiria em frente com a publicação deste draft.

Um "peço desculpa" à má qualidade, mas o meu telemóvel não está ainda ao standard do HD da vida real.

Um "peço desculpa" ao tempo, porque não sou ninguém para vos prender durante 7 minutos, mas se conseguir manter o vosso interesse por 7 minutos...Obrigadíssima! :)

Um "peço desculpa" à edição, pois vi 5 minutos de "How to edit a video with Windows Movie Maker", mas até me safei bem não? Estive 3 horas nisto, nem eu acredito... x)

Fico a aguardar ansiosamente os vossos pensamentos, ideias, criticas, tudooo!

Mil beijinhooooss :)

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https://www.instagram.com/patriciaalandim/

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sábado, 2 de julho de 2016

breakfast #1672 divagações matinais

Pequeno almoço devorado há cerca de 10 minutos

Quão bom é acordar de manhã, relativamente cedo, pois o teu organismo está formatado para uma certa rotina de acordar estranhamente cedo, como às 7h, ou 7h30 (sei bem que há quem acorde bem mais cedo, a minha mãe por exemplo levanta-se às 5h todos os dias)... Enfim, quão bom é acordar de manhã às 8h e depois às 9h e depois às 10h, sem nunca sair da cama e aproveitar simplesmente para fazer ronha?!

Adoro muito ronha, acredito até que já tinha partilhado por aqui.

Está um dia lindo lá fora, claro que podia aproveitar para fazer atividade  aproveitando o dia desde cedinho, ou ir ao ginásio de manhã, mas adoro ronha... Adoro! Ontem ao deitar, já sabia que hoje não me levantaria antes das 10h...

Além disso, já planeei comigo mesma que hoje, vou adiantar um pouco de trabalho, tenho algumas coisas em atraso, e tenho que correr!

Amanhã será diferente, um belo dia de praia me aguarda!

Ando entusiasmada com possíveis novas coisas que espero fazer acontecer na minha vida num futuro próximo, quero durante este ano poder concretizar alguns projetos pessoais.

Acredito muito na força de vontade e positivismo que nos move e nos faz fazer coisas que pensávamos ser difícil ou até mesmo impossível... Mas houve uma grande marca que já deixou bem claro que nada é impossível!

Lets go!

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Detalhes da vida

B***, don't kill my vibe - Kendrick Lamar
Na minha cabeça desde 2012


Tenho andado incrivelmente desaparecida e sem justificação sequer... Que responsabilidade a minha para este meu sítio. Mas ganhei coragem, saí de baixo dos lençóis e cá estou para escrever um pouco, não porque me sinta na obrigação de me justificar (com todo o respeito), mas faz tão bem estas introspetivas escritas e gosto sempre de partilhar! 

A verdade é que tenho andado sem saber o que escrever, sobre o que escrever... Iniciei esta jornada para documentar um pouco a minha busca pelo meu Dream Job, parece que consegui já um trabalho que gosto muito e me dá  uma enorme vontade de crescer... Agora não esperava era a dificuldade que seria manter esse mesmo tópico de escrita daí em diante... Passei sim, por outros temas diversas vezes, às vezes sinto-me critica, outras vezes escrevo pensamentos imediatos e sem cortes (acho que estes são os meus preferidos) e estes meses sem escrever têm passado em que, seja por conversas com amigos ou colegas de trabalho, algo que tenha visto na TV ou na NET, algo que tenha presenciado… (e
nfim… n coisas!) ... fazem-me pensar:

"Wow que inspiração, tenho que escrever sobre isto!"

E depois acabo por não escrever, principalmente se passar muito tempo depois destas pequenas iluminações. Começo a pensar demais e perco a naturalidade da coisa. Tenho problemas com a “inaturalidade” de algumas coisas, principalmente em escrita pessoal, afinal de contas, não estou a ser avaliada para nada certo?! 

Portanto, são agora 1h10 e não conseguia dormir sem escrever isto, estava a pensar, a pensar e ia escrever amanhã (hoje), mudei de ideias! Amanhã (hoje) joga o Portugal, não vou estar para escrever com o jogo a dar a dar... Então, tal como disse antes, saí literalmente de baixo dos lençóis para poder deixar a naturalidade dar asas. 

Bem, isto tudo para quê? Peço mil desculpas aos meus fãs e seguidores pela minha ausência, mas apesar de adorar este blog, sinto-me ainda em descobertas com tudo isto. Mas algo importante eu acho que consegui descobrir neste meu pré-sono (sem sono, estava capaz de escrever um livro com tudo aquilo que me  vai na cabeça a esta hora) é que quero ir escrevendo sobre detalhes da vida, sejam meus, sejam de outrem, atuais, antigos, recentes, etc. ... No fundo é algo que tenho feito aqui, mas agora livre de pressões do "Tenho que escrever sobre isto!", não gosto muito do "Tenho que…" porque é muito obrigatório e parece-me limitativo, ou algo de que não se gosta... 

Sinto-me já a divagar em excesso, mas também acho que estou no direito, falo muito, sou chata, mas estas divagações estão no briefing do blog (está mesmo! Espreitem no facebook!).

Agora vou dormir e amanhã (hoje), lá para depois do nosso Portugal no Euro, vou publicar este textinho, um post em bruto e sem cortes! 

Até à próxima!!! :)

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segunda-feira, 14 de março de 2016

Sim?!

Forest Gump - Frank Ocean
Na minha cabeça desde 2012


Há uns dias atrás, tive conhecimento da existência de algo muito interessante, talvez já devesse saber disto, mas enfim… O TED! É uma entidade sem fins lucrativos que tem o mero objetivo de espalhar ideias, “spreading ideas” como eles dizem, basicamente pessoas interessantes, com ideias ou apresentações muito interessantes, fazem uma apresentação merecedora de um 20, numa escala de 1 a 20… Recomendo a todos os que nas suas rotinas da vida têm que fazer muito discurso social/public speaking e até mesmo aos estudantes, para as suas apresentações curriculares.

Bem, isto só para contextualizar.

A primeira apresentação que vi foi da Shoda Rhimes, a criadora de séries como Anatomia de Grey e Scandal, entre outras. No meu scroll down habitual no LinkedIn deparei-me com o vídeo dela, com o título “My year of saying yes to everything” (O meu ano a responder “sim” a tudo), em primeiro lugar, lembrei-me de uma comédia protagonizada pelo Jim Carrey ou Adam Sandler (não sei precisar) em que a personagem principal, por uma magia ou feitiço qualquer, simplesmente não conseguia responder que “não” a absolutamente nada… Acho que tanto no filme como nestes 18 minutos da apresentação da Shonda a falar em como dizer que “sim”, mudou a sua vida, são ensinamentos que devemos apreender. Inspirou-me. (Já agora, tomei a liberdade de a tratar por Shonda, simplesmente Shonda!).

Sem querer estragar-vos a experiência, porque acho que era bom verem o vídeo na íntegra, vou revelar pouco, mas não demais. Relacionei-me muito com a Shonda assim que ela falou num termo chamado “The Hum”, é algo que se relaciona com o teu Dream Job, o meu Dream Job (um termo que eu uso muito e me captou mais o facto da Shonda também ter utilizado no Ted), e muito trabalhares nele, tanto, tanto, mas tanto, que toda eu sou o meu Dream Job, o Dream Job define-me em vez de ser eu a defini-lo, quando digo eu, digo tu, nós, eles, etc. ... Isto não é para dizer que sou um “Ás” no meu Dream Job, ou que não faço mais nada senão trabalhar, é verdade que nos últimos meses, tenho trabalhado mais horas, e por isso tenho tido algumas dificuldades em escrever aqui no meu espaço, mas quando a Shonda me diz “tenho 3 séries, às vezes 4, é responsável por 70 horas de televisão por temporada…” e eu fico do género “eu trabalho, vou ao ginásio, estou com os amigos, estou com o meu namorado e ainda tenho um blog”, bem aqui é quando me repreendo a mim mesma e digo “Patrícia, como assim “AINDA” tens um blog?!” e apetece-me chamar-me alguns nomes ruins, mas…

A realidade é que eu não estou a dominar tudo, na realidade só estou a descurar no blog, não devia ser, eu sei, mas o que quero dizer mesmo, é que, se antigamente num trabalho eu fazia uma hora a mais e ficava tão chateada, hoje em dia, por vezes, chego a fazer uma, duas, três horas a mais, e não me faz comichão, desde que sinta que o trabalho está feito. As coisas mudam… Sei que a falta de comichão se deve muito ao facto de ter meu Dream Job. Mas este Hum que a Shonda me apresentou é algo com que é preciso ter muito, mas muito cuidado, porque eu não sou só trabalho. É muito fácil o trabalho consumir-nos e de repente, puf, fazemos o que sempre quisemos fazer da vida, no então, já não gostamos de como está a correr, eu não faço o trabalho aquilo que é, é o trabalho que acaba por definir quem sou, oq eu faço, etc, etc. …

Atenção, isto não me está a acontecer, mas aconteceu à Shonda. E o conselho que ela me deu é priceless! Se eu disser “sim” a mais situações da minha vida… Se eu perder (ou ganhar) 15 minutos num “sim” na minha vida, em vez de dizer “não” e deixar que o trabalho me consuma, serei, e continuarei a ser, muito mais eu, e não o meu trabalho. Não é que eu diga “não” frequentemente, mas sem dúvida alguma que adoro, mesmo que inconscientemente (mas vou deixar de adorar), dizer que “Ai estou muito cansada, só saí agora do trabalho…” .


Sim?!

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domingo, 6 de março de 2016

Para sempre.

Let Em' Know - Bryson Tiller
Na minha cabeça há uns meses


O “Para sempre” é aquele final dos filmes e histórias de encantar que desde sempre nos habituaram em várias fases da vida. A mim, tanto me habituaram, que me fizeram não ter medo de algo que fosse “Para sempre”. Pensem comigo!

É fácil imaginar que logo depois de acabarmos os estudos, vamos ficar num trabalho “Para sempre”? Até à reforma, pelo menos… Não! Hoje em dia já não há tal coisa como ficar no mesmo emprego anos, anos e mais anos, vá, ainda pode acontecer, mas não como antes, hoje em dia, trabalhar 5 anos no mesmo sítio, já parece um “Para sempre”…

E as relações… Eu acho que toda a história de encantar que fala de uma bela história de amor termina sempre em “E viveram felizes “Para sempre”… The end!”. Eu estou numa relação há um ano e meio, e sempre que, em conversas menciono que é “Para sempre”, as pessoas têm sempre a tendência a olhar para mim como se eu fosse doida… “Olha esta miúda de 24 anos a dizer que vai ficar numa relação “Para sempre”…” Sou sincera, foi precisamente por este tipo de conversas que me lembrei de escrever isto…

As pessoas têm medo do “Para sempre”, da responsabilidade, ou até mesmo de estabelecer objetivos altos, que possam parecer demasiado altos… Acho que é por medo do incumprimento e da desilusão que daí possa vir.

Mas que desilusões podem surgir assim tão grandes que nos fazem ter medo? 

No trabalho, julgo que seja o facto de andarmos para a frente, avançarmos alguns patamares, e de repente, vermos que afinal não conseguimos, algures na subida, caímos alguns degraus, voltámos ao ponto de partida. Nas relações, é entregarmo-nos e abrirmos suscetibilidades, e de repente, vermos que se calhar não nos devíamos ter deixado o livro assim tão aberto, acabamos por nos fechar a sete copas, não resultou.

São apenas dois exemplos, mas com certeza existem medos de mais “Para sempre’s”.

Eu imagino muito, e para mim, os meus sonhos, ou pelo menos alguns deles, são os meus objetivos, acho que não tenho medo do “Para sempre”, teria medo de um se não estivesse exatamente, numa fase da minha vida, onde quero estar. Claro que não tenho a vida perfeita (tenho uma vida imperfeitamente perfeita), claro que sou nova, claro que não faço a mínima ideia do que virá amanhã, quanto mais num “Para sempre”, mas se imaginar que serão coisas boas, faz de mim uma doida que não se previne ou prepara para a desilusão, dando depois trambolhões e trambolhões ao longo das escadas, ou faz de mim alguém que prefere olhar para um amanhã risonho?! Posso dar um trambolhão, mas levanto-me logo e rio-me, rio-me de mim antes que se riam só de mim. Faz sentido?

Às vezes debato-me se adoto realmente a melhor atitude, diz que pessoas como eu estão muito mais recetivas para a desilusão, esperando, ingenuamente, sempre o bom de tudo… Como é óbvio nem sempre consegui o melhor de tudo, precisamente por ser como sou, já tive também algumas desilusões, mas se não as tivermos, quão forte podemos ser realmente? Às vezes até é bom termos desilusões, porque tornam-nos mais fortes, não nos mata, magoa, aleija, desorienta, mas depois, é suposto deixar-nos mais fortes!

Eu acho que não tenho medo do “Para sempre”, mas quão interessante seria daqui a 10 anos, eu recuperar este texto e ver exatamente como e o que acho deste tema?! Algumas das pessoas que olham para mim (e sei que não me julgam) como se fosse uma doida ingénua, apenas já passaram por algumas coisas na vida, que são diferentes da minha, até pela diferença de idade, mas também eu já passei por algumas coisas na vida, no entanto não descuro a experiência de quem me avisa, de quem olha para mim e possa ver ingenuidade, acho que faz parte…

Sou uma jovem mulher de 24 anos e não abandono a minha ingenuidade e, ou, inocência por nada, mas também sei, e tenho confiança de que sou uma jovem experiente e perspicaz. Escolho, e mais uma vez repetindo, não querer ter medo do “Para sempre”, escolho olhar para o amanhã com um sorriso, em que coisas boas virão, mas os desafios também virão, escolho, tornar-me cada vez mais forte neste “Para sempre”.


E vocês… O que acham de um “Para sempre”?

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