terça-feira, 20 de setembro de 2016

#YouTube20160919 Dos melhores sábados, são os de ronha!

Eu, e os meus livros estranhos... Desde 1991!

Ontem carreguei um novo vídeo para o YouTube!

Está a dar-me enorme gozo fazer estes vídeos e sinto que a longo prazo, poderei olhar-me nestes vídeos e ver como pensava e como era, tal como faço às vezes com posts antigos que releio, e… Meu Deus, às vezes assusto-me.

Acho imensa piada às vezes ler coisas minhas e ver como algumas perspectivas minhas mudaram, e no caso dos vídeos, penso que mostro um pouco da minha boa disposição, a minha personalidade, que acredito que seja colorida, algo que por vezes vejo acontecer perder-se à medida que avançamos na idade.

Para mim o YouTube será isto, eu a brincar, eu a falar a sério, eu e as minhas “parvidades” como diz uma grande amiga minha, eu e as minhas perspectivas e eu e as minhas divagações. Neste vídeo, são basicamente as minhas "parvidades" de ronha de sábado. Gosto tanto de fazer ronha!!!

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domingo, 18 de setembro de 2016

Desenhos na pele #tattoos

Na minha cabeça há cerca de 2 meses
The Chainsmokers - Closer 


Julgo que já referi aqui antes que, em tempos, gostaria de ter um tom de pele mais claro, dizia muitas vezes à minha mãe “Mãe, quero ser da tua cor”, isto porque a minha mãe tem um tom de pele ligeiramente mais claro do que o meu. Talvez se fosse da cor dela em vez de, na primária me chamarem “Mousse de chocolate Alsa” chamassem antes “Caramelo Werther's Original”… A minha querida mãe tem uma cor muito mais caramelizada, mas calhou eu ficar com o tom de pele do meu querido pai e agora sou, e muito orgulhosamente, um chocolate humano.

Já não tenho problemas nenhuns com isso, já era!

Mas, e porque há sempre um mas, há apenas um motivo na minha fase adulta que me dá vontade de ser um pouco mais clara, que são as tattoos… Esta semana completei 4 tattoos, 4 desenhos na minha pele, contornando sempre o facto de ter um tom de pele mais escuro.

Quando a vida te dá limões, faz chocolate!

Eu adoro desenhos na pele, acho que bem feito e bem pensado, são obras de arte na enorme tela que é a nossa pele. Gostava de fazer desenhos mais ousados, usar cores bonitas e diversas… Mas, para mim, não vale a pena arriscar tanto, então deixo-me ficar pelas coisas mais simples, tinta preta, que é o que funciona para o meu tom de pele.

Já ouvi muitas vezes comentários como “Não vale a pena os pretos fazerem tattoos, porque não se nota”, pode não se notar tanto, mas os significados contam muito, e será sempre algo que está disponível para todos fazermos, cada um à sua maneira, note-se muito ou não, até porque não é suposto ser feito só para se notar ou fazer show-off, para mim é mesmo o significado que está por trás.

Deixem-me falar-vos um pouco das minhas tattoos.

Tenho um ritual muito simples, penso muito bem antes sobre o que quero fazer, visto que será algo para a vida, e assim que tenho bem definido o que quero fazer, não gosto de perder tempo, e faço de imediato, foi assim nas 4 vezes em que me desenhei.

A 1.º foi aos 18 anos, era eu uma miúda, ainda mais miúda que hoje, e adorava, e adoro, estrelas. “Que cliché tattooar estrelas”, mas não me arrependo minimamente. Esta tattoo representa o meu gosto pelas estrelas e também a minha família mais próxima, uma estrela por cada um, do lado esquerdo do meu corpo, perto do coração, mais precisamente nas costelas (digo já que foi o pior sítio onde tattooei, doeu imenso e ia desmaiando, foi sofrimento puro e duro). As estrelas têm diferentes dimensões, uma grandinha, a minha mãe, aquela pessoa que tanto orgulho me dá, tanta inspiração e tanto amor e carinho, está mais pertinho do meu coração. Logo a seguir, vem o meu pai, meu querido pai, que me disciplinou muito e me deu tough love, digamos que a minha mãe era o good cop e o meu pai o bad cop, acarinhou-me de uma forma muito mais disfarçada que a minha mãe, sempre quis ser um pai austero. É engraçado o equilíbrio que se faz aqui entre pai e mãe. Depois vem a última estrela, o meu irmão mais velho, um bocadinho mais pequenina, esta representa uma vida que ainda se está a encontrar. O meu irmão mais velho nunca foi um grande exemplo, somos completamente diferentes, eu sempre muito atinadinha, e ele para sempre um rebelde, ainda espero que ele encontre o seu caminho, amo-o tanto… Meu companheiro de todas as brincadeiras, meu defensor…

O 2.º desenho que fiz na minha pele, foi um Yin Yang no meu antebraço. É sinal de equilíbrio, mas este fiz muito mais para marcar o momento em que este símbolo me foi apresentado pela minha mãe. Foi numa noite em que eu estava na sala e a minha mãe chegou com uma prenda para me dar. Ofereceu-me uma pulseira com uma missanga do Yin Yang. “Sabes o que é filha?”, na altura desconhecia por completo, “Este desenho simboliza a amizade, lembra-te de valorizares sempre as tuas amizades e de seres muito amiga dos outros.”, na altura eu devia ter 5 anos, estava no meu primeiro ano, e foi numa altura em que eu estava a travar amizade com uma das minhas melhores amigas da minha vida ainda hoje. Acho que a minha mãe quis mostrar-me que devo ter sempre bondade e valorizar de facto as amizades. O meu pai nunca foi tanto de amizades, a minha mãe queria certificar-se de que eu nunca me isolaria nem fosse uma anti-social como o meu pai consegue ser. Foi um momento muito simples, mas que me ficou sempre na cabeça e ganhei enorme fixação por esse momento com a minha mãe. Esta tattoo, desenhei quando tinha 19 anos.

Bem, até aqui tudo indica que a média é uma tattoo por ano, mas não. Fiz a 3.ª tattoo aos 23 anos. Agora um pouco mais crescida, com mais cabecinha, de curso terminado. A faculdade deu-me mais experiências de vida, conheci muitas pessoas novas, tive muito boas, e algumas menos boas, experiências. O que aprendi foi que as coisas menos boas que nos acontecem na vida, só nos dão dar mais força para prosseguir em frente. Desenhei uma flecha no meu dedo (um mau sítio para tattooar, porque exige fazer sempre muitos retoques, caso contrário, começa a desvanecer). Para atirar uma flecha, precisamos de, com um arco, puxá-la bem atrás, para ela ir bem mais longe. Quando a vida nos puxa para trás, só nos está a dar mais força para ir em frente.

Agora aos 24, fiz a minha 4.ª tattoo. Esta completa o Yin Yang que já tenho há 5 anos, será que as duas fazem agora 1?! O que me motivou para esta última tattoo é a ansiedade que tenho sentido. Desde a minha primeira tattoo até agora passaram-se 6 anos, e sinto que foi ontem. Quanto mais velha fico, mais rápido me apercebo do tempo passar. Começo a ver a vida a passar demasiado rápido, e quero viver a vida, e não apenas responsabilidades. Colocaram-nos nesta terra para viver, não só trabalhar, não só ganhar dinheiro… Mas sim viver! Então desenhei outra flecha (ganhei aqui outra pequena fixação), em volta do Yin Yang, com a linha da flecha, escrevi “viver”, e para mim, a volta que ao meu antebraço até ao Yin Yang, significa viver em pleno!

Eis a história de cada um dos meus desenhos, desenhos simples, porque são os que mais se adequam ao meu tom de pele, com tinta preta e linhas fininhas. Este é o meu conselho para a malta de tom de pele escuro como o meu e que também queira fazer tattoos, mas tem receio. Se é algo que gostas, arrisca!

E vocês, têm tattoos?

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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

#YouTube20160905 As melhores recordações fazem-se no verão!

Eu, desde 1991!


Esta sou eu, novamente, aventurando-me pelo YouTube. Não sou ainda nenhum expert no que toca a edição de vídeos. Demoro sempre horas para fazer 6 a 8 minutos de vídeo.

Youtuber por aí... Isto é normal???

Ainda assim, devo confessar que me está a dar um enorme gosto editar estes pequenos vídeos, e sendo muito ou pouco, estou a ficar muito orgulhosa deste meu pequeno grande feito pessoal. É sempre um orgulho aprendermos a fazer algo sozinhos e vermos que o resultado até é algo engraçado.

Foram 5 dias, muitos vídeos traduzidos em uma hora e tal, e agora resumidos numa experiência de apenas 6 minutos... E editar este vídeo, ver todos os vídeos de volta e ver o vídeo final vezes e vezes sem conta?! Mais alguém faz isto? Adoro ir às memórias e viver as experiências outra vez. Já andava a pensar em fazer vídeos há algum tempo, poder reviver as memórias não só em fotos, mas em vídeos.

Os meus pais nunca fizeram vídeos de mim quando era criança, e ver amigos que têm dá-me sempre aquela inveja saudável que me faz pensar que quando tiver filhos vou querer fazer muitos vídeos para eles, mas porque não começar já?! Filmando excertos da minha vida e compondo um pequeno filme de memórias... Acho fantástico.

É bom reviver.

Enfim, aqui está um resumo das minhas férias, porque as melhores recordações fazem-se no verão!

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Para os amantes de Kizomba, oiçam o novo som dos MDK, Dreaming No More aqui :)

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