domingo, 27 de dezembro de 2015

A 2016 e diante!

Killing Me Softly - The Fugees
Na minha cabeça desde os anos '90


O.K., um mês sem escrever é vergonhoso, eu sei.

No último mês, tive muito trabalho, fui menos vezes ao ginásio, mas também corri mais ao ar livre, fiz 24 anos e recebi um bolo de gomas pelos meus lindos colegas no meu Dream Job, recebi também umas quantas ternuras do meu namorado. No último mês, fui mimada e desmimada, infelizmente desleixei-me imenso aqui no blog e por isso peço mil desculpas aos que me acompanha nesta jornada d’A Miúda.

Hoje, e visto estarmos cada vez mais próximos de 2016, quis escrever aquilo que quero no meu futuro, acredito que haja uma imensidão de pessoas que faça isto todos os anos, mas nunca foi hábito meu. Acredito que é tão fácil esquecermos aquilo que queremos, e não falo de objetivos, mas exatamente do que queremos, como querer pintar o cabelo de cor-de-rosa ou querer fazer uma tatuagem, etc. …

Decidi fazer o exercício, tentei pensar sem que nada me impedisse, sem qualquer limitação e fiquei surpreendida de apenas ter escrito 11 “queros”. Quão contraditório é eu querer sempre tanto, mas depois, quando realmente tiro este tempo para pensar um pouco, ocorrem-me apenas 11 “queros” e todos tão distantes e diferentes uns dos outros?

Eis a minha ambiciosa lista de “queros”, sem qualquer ordem de importância, são 11, o número do dia do mês em que faço anos:
  1. Quero ir a mais concertos e mais festivais
  2. Quero aprender, e talvez crescer, cada vez mais no meu Dream Job
  3. Quero ir à Tailândia durante, no mínimo, 3 semanas
  4. Quero escrever com (muito) maior assiduidade no blog
  5. Quero conhecer quem me lê
  6. Quero acalmar o meu vício de sushi
  7. Quero sair de casa dos meus pais e ter a minha casa
  8. Quero que o meu carro não trema a partir dos 140 km/h
  9. Quero poder ajudar pessoas… Fazer parte de algum projeto de solidariedade
  10. Quero fazer uma grande festa de aniversário aos 25 anos
  11. Quero ser mãe de, no mínimo, duas crianças

Talvez não faça bem este jogo das resoluções do ano novo, talvez seja pela minha mania e teimosia de fazer as coisas à minha maneira, mas não é tão melhor lembrar o que queremos em vez de objetivos, por vexes sinto que os objetivos nos são impostos, pelo menos muitos deles e desde pequeninos…
“Quando fores grande, vais ser engenheira!”
Isto, dizia-me o meu pai quando eu era criança, fosse do que fosse, podia ser das pedras, das alfaces, mas desde que fosse engenheira, era um objetivo bom que o meu pai me tentou impor, e claro, sem sucesso. Com isto não digo que não devemos traçar objetivo, até porque eu sou a menina dos objetivos e de os cumprir, mas o que nos deixa felizes é fazer, ter e ser o que queremos.

Como disse o grande Raúl Solnado, “Façam o favor de ser felizes!” não só em 2016, mas na vida.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

E já agora, o que queres fazer antes de morrer?

Hello - Adele
Na minha cabeça desde que saiu...


Nos últimos dias tenho pensado bastante sobre o que escrever aqui no blog, tinha dois temas em mente - que não vou revelar, quero guardá-los para mais tarde -, muitas vezes penso no que vou escrever, e a partir daí a minha cabeça não para, habitualmente é-me fácil desenvolver um tema, mas estes estão ainda muito dispersos na minha mente, e não me está a ser fácil organizá-los na escrita.

Entretanto, decidi meditar um pouco, não sei posso chamar ao que faço de meditar, mas é aquilo que faço para relaxar e para me “reagrupar”, é estar no meu quarto, deitada ou sentada na cama a ouvir música, só a ouvir e a cantar música… A música é uma enorme paixão, na realidade, acho que é uma paixão para todos, quem é que vive sem música? Quem vive sem cantarolar no carro ou no banho? Quem não bate o pé ao mínimo som ritmado que se oiça? A música é universal, é natural e sentida de forma diferente para todos, mas toca a todos.

Sempre adorei cantar, tal como escrever ou fazer exercício se torna algo muito terapêutico para mim, cantar torna-se ainda mais terapêutico.

Estando sempre lado a lado, eu e a música, no meu trabalho não consigo estar sem música, aliás, chega mesmo a ser complicado, por vezes, a vontade de cantar atrapalha a minha concentração e muitas vezes a vontade ultrapassa os limites e sai dali um pequeno murmuro – o que não é correto, nem tão pouco profissional! Mas eu sou humana, não sou feita de ferro… Há coisas que não dá para fazer ao mesmo tempo e ouvir músicas com letras chamativas e elaborar planos estratégicos é uma delas.

Enfim, esta semana, aquilo que me inspira para escrever hoje é a mais recente música da Adele. Na minha cabeça, nos meus fones e no meu carro praticamente desde que saiu, tenho cantarolado para trás e para a frente, sem nunca ter prestado grande atenção à letra. É isto que é interessante, e atrevo-me a dizer que mágico na música, uma vez que não é preciso escutar - apenas ouvir - para gostar e realmente desfrutar de uma música. Hoje, na minha sessão terapêutica de música (ok, este este é o nome oficial da minha meditação - Sessão terapêutica de música!) decidi prestar atenção à letra, afinal, se a canto e se não me sai da cabeça, porque não escutar, além de ouvir?!

Portanto a Hello, da Adele, disse-me muito. Eu acho que cada um interpretará à sua maneira e da forma que mais se adequa à sua vida ou a certa fase dela, mas o que esta letra me diz, e me faz pensar, é naquilo que eu preciso, e quero, fazer antes de morrer.

“It's no secret that the both of us are running out of time”

Este verso em particular fez-me lembrar sobre este tema. Esta música está claramente em volta de um telefonema, aquilo que eu vejo neste telefonema é uma chamada do meu Eu de amanhã, para o meu Eu de ontem. Resumidamente, o Eu de amanhã está a ligar para o Eu de há uns tempos atrás, e o Eu de amanhã lamenta… Lamenta não ter feito aquilo que havia prometido ao Eu de ontem, tanta coisa queria ter sido feita antes de morrer, mas passou demasiado tempo… Ficámos sem tempo… Não tentámos o suficiente…

Este discurso parece melodramático e exagerado, mas eu não estou a querer ser negativa, muito pelo contrário! Mas até que ponto não será importante lembrarmo-nos, todos os dias (ou pelo menos regularmente), do que gostaríamos de fazer antes de morrer?

Sim porque a vida é mesmo curta! À minha volta, vejo colegas da minha idade a casar, a ter filhos, a viajar, a fazerem coisas, a fazerem coisas… A concretizar! E ontem… Ontem eu tinha 5 aninhos e tinha acabado de ter o meu primeiro dia de aulas na escola primária, aquele dia em que o meu pai me levou à escola pela primeira vez… Hoje, tenho 23 anos, a um mês de completar 24 anos, e assim, se passaram quase 19 anos… Muito, mas muito rapidamente, como se apenas 24 horas tivessem passado… Eu nem queria ir por este caminho, mas há medida que os anos passam, e atenção, eu sei que ainda sou uma jovem mulher, o tempo passa cada vez mais depressa, e cada vez estamos mais próximos da morte, por isso sim. Eu escolho pensar no que preciso, e quero, fazer antes de morrer…

Antes de morrer (e espero morrer bem, mas bem velhinha) quero ir à Tailândia durante 3 semanas, quero ir à Guiné conhecer as minhas origens e quero cantar num palco uma vez!

Isto é o que me diz a Hello da Adele, e a ti, o que te diz?

E já agora, o que queres fazer antes de morrer?

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Quando era miúda, sonhava ser empregada de balcão

Drake - Crew Love feat. The Weeknd
Na minha cabeça há 1 ano e meio


Quando era miúda, uma miúda de 5 anos, tinha um sonho, um pequeno sonho. Queria ser emprega, mas acho que me fascinava a ideia de falar com pessoas, muitas pessoas diferentes ao longo do dia… Sorrir e servir, era aquilo que eu via acontecer sempre que ia ao café.

Basicamente, queria ser a senhora ali do Pão Quente, todas as manhãs, antes de ir para a escola, a senhora do Pão Quente oferecia-me línguas de veado, eu pedia “Línguas de gato, por favor” e ela sempre me deu as línguas de veado, mas nunca me corrigiu... Dá para acreditar que durante anos eu achei que línguas de veado e línguas de gato eram a mesma coisa?!

Enfim…

Ser empregada de café já era, tinha agora cerca de 10 anos quando decidi que queria ser médica, medicina ia ser o meu futuro, ia seguir o caminho para salvar vidas! Tão facilmente podia trazer uma vida ao mundo, como também poderia salvar uma vida, fosse por uma doença, ou por um acidente… Acho que era aquela responsabilidade que teria sobre a vida que me atraía, o impacto que teria na vida daquelas pessoas e até mesmo das suas famílias. Esta profissão já não seria incomum na minha família, a minha avó Vitória, mãe do meu pai, tinha sido médica. Nunca conheci a minha avó, morreu antes de nascer, mas ouvi tantas histórias dela, tenho a ideia que ela era um verdadeiro pilar na minha família, mesmo não a conhecendo, queria ser como ela. Queria ser médica, tal e qual a minha avó Vitória!

O.K.!

Agora, aos 14 anos, altura de testes psicotécnicos, supostamente muito elucidativos para escolher o percurso académico dali em diante. Sinceramente, não me lembro quais foram os meus resultados, mas lembro-me bem da insistência dos professores quanto às opções dos agrupamentos no Ensino Secundário, levaram-me a crer que a melhor opção seria o agrupamento de Ciências e Tecnologias, era “O mais difícil”, mas “O que dava para tudo”… Eu sabia que queria ser médica, e para isso, tinha que marcar encontro com a Biologia e a Físico-química nos seguintes anos da minha vida.

Aos 16 anos, já no décimo primeiro ano, a minha cabeça mudou, a minha vida escolar mudou, bem como vida social, a anterior aluna de 4’s e 5’s (e também 3 a educação física) era agora uma aluna de 13’s, poucos 14’s e uns quantos 12’s, sabia que para entrar em Medicina não estava a fazer o melhor trabalho do mundo, distraí-me com a novidade da nova escola, novas pessoas, mas também novas exigências, fui descuidada! De qualquer das formas, como disse, a minha cabeça mudou, já não queria ser médica. Agora, queria ser psicóloga!

A fase em que quis ser psicóloga não foi nada bem aceite pelos meus pais, lembro-me de quando disse à minha mãe, vi tristeza e preocupação nos olhos dela…
“Oh filha… Tens a certeza? É uma profissão que não está nada bem… Vais ter muitas dificuldades em arranjar emprego.”
A minha mãe é linda, é a mulher mais forte e trabalhadora que conheço, amo-a e respeito-a tanto… Mas o futuro é meu, a Patrícia de 16 anos sabia ouvir, mas sabia seguir as suas ideias, o que ela queria, o que ela sonhava...

Entretanto, tanto sonho, tanto sonho, e aos 17 anos, chegou a altura de dar o tudo por tudo. Eram os exames nacionais! Na altura, fiz exame a Matemática, Biologia e Geologia, Física e Química e Português. Senti-me confiante em todos, exepto Matemática, eu tinha a certeza que teria que repetir o exame na segunda fase. A maior das minhas surpresas nesse ano foi ter passado a Matemática, e ter chumbado em Física e Química, não só na primeira fase, mas repeti a proeza na segunda, e última fase.
“Oh não! Não, não, não e NÃO! Chumbei a Física e Química!”
Mal sabia eu, que este pequeno percalço na minha vida ia fazer mudar por completo aquilo que eu queria para o meu futuro, os meus sonhos mudara outra vez… Agora era certo que aos 17 anos não ia terminar o Ensino Secundário e não ia para a faculdade naquele ano como muitos dos meus amigos… Desta, não estava, de todo, à espera!

Nesse ano comecei a trabalhar a sério, o meu primeiro trabalho foi como empregada de balcão numa loja de gomas! O meu sonho de infância concretizou-se! Trabalhei no coração de Lisboa, no Chiado. Amo tanto o Chiado…

Neste trabalho, lidei muito com pessoas, portugueses, ingleses, espanhóis, franceses… Foi nesta altura, na transição dos 17 para os 18 anos que a miúda descobriu outro sonho. A miúda queria ser gestora!

Assim que passei a Física e Química, candidatei-me ao Ensino Superior, entrei em Gestão de Empresas, fiz um aninho daquilo, e guess what?! A miúda descobriu outro sonho, a miúda queria ser Marketeer!


P.S.: Quando comecei a escrever este post, estava a pensar escrever simplesmente sobre quando somos crianças, as coisas que queremos ser, astronautas, veterinários, médicos, cabeleireiros, n coisas… Chego ao fim, e não sei bem o que transpareci mais: 1) sou uma pessoa incrivelmente indecisa e que muda de ideias constantemente; 2) todos os caminhos vão dar a Marketing.
Escolho a opção c) a vida dá muitas voltas!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Divagações. Quando comecei o blog...

xxyyxx - About you
Na minha cabeça há cerca de 3 anos


Hoje escrevo os meus pensamentos, exatamente conforme vão surgindo!

Quando comecei o blog…

Melhor!

Quando decidi começar a escrever, era uma miúda de 22 anos com muita coisa na cabeça, muitos pensamentos e tantas, mas tantas divagações… Eu sei que é normal as pessoas pararem no tempo e acontecer aquilo que dizemos ser “olhar para o vazio”, mas a quantidade de vezes que isto me acontecia, e principalmente em público, quando por acaso este “olhar para o vazio” era mais algo como “olhar fixa e constrangedoramente para um desconhecido a pensar que sou uma pessoa muito estranha” e eu sem reparar, eram as minhas divagações viajando de um lado para o outro no meu querido cérebro.

As minhas divagações são como eu, sempre de um lado para o outro, ocupadas, desorganizadas, por vezes, demasiadamente enérgicas e sem dar descanso... Por vezes tornava-se cansativo, eu queria dormir, mas elas simplesmente não me deixavam.
Mas o pior das divagações viajarem desordeiramente na minha cabeça, era a quantidade de divagações que existiam. Caramba! Eram tantas!

Um dia, decidi que não podia deixá-las só para mim, com certeza alguém no mundo poderá querer saber das minhas divagações, eu posso dizer que sempre achei muito interessante, não querendo ser presunçosa… As minhas queridas divagações estavam prontas para emigrar!
Meses passaram, cheguei a 2015, e como se diz “Ano novo, vida nova!”, comecei o blog. Finalmente as divagações davam-se a conhecer ao mundo! Surpreendeu-me imenso ver a aderência e o feedback que me davam a cada post, até que um dia (na semana passada), fiquei ainda mais surpreendida quando sou abordada por um leitor (que eu adoro, muito modestamente, chamar de fã - vou trata-lo por fã durante o resto do post!) dizendo-me que o inspirei.

Espera lá! Eu, inspirei alguém? Deixem-me corrigir. As divagações de uma miúda incrivelmente já não recém licenciada inspiraram alguém?

O meu fã disse-me que o inspirei – INSPIREI UM FÃ!!! - E pediu-me também uma opinião crítica acerca de um pequeno texto que se desafiou a escrever. Não é fantástico?

Aquilo que me deixou mais entusiasmada… Aliás, tudo aquilo me deixou entusiasmada. Esperava encontrar um texto pessoal, até porque se eu o inspirei, possivelmente, o fã teria escrito algo segundo uma direção semelhante àquela que eu dou à Miúda, mas fui presenteada por uma linda história que não tinha nada a ver com nada, era simplesmente uma história muito bem escrita. Adorava partilhar, mas o fã ainda está no anonimato, o que me coloca a mim numa posição privilegiada, sinto que tenho um segredo muito bom e que mais ninguém sabe!
O fã fez-me pensar muito nestes últimos dias, dando-lhe os conselhos e sugestões que me pediu, recordei o bom que é escrever, e porque adoro escrever este blog. Quando comecei o blog, não só quis poder arrumar as minhas ideias, mas combinei também a escrita, algo que sempre gostei, com todas estas ideias e opiniões, que por vezes é difícil de expressar de outra forma.
Quando digo que tenho um blog, a reação é sempre a mesma:
“Tens um blog?”
Com um tom tão acentuadamente surpreso… Fico a pensar se eu faço transparecer a pessoa que sou. O que pode ser assim tão surpreendente de eu escrever um blog? Confesso que adoro conduzir as conversas ao blog, adoro dizer às pessoas que tenho um blog, que escrevo, que escrevi um post… Sinto que estou a ter sucesso em introduzir o que sou naquilo que escrevo.


Hoje quis despejar as minhas divagações aqui no blog, tal como penso, assim o escrevo. Afinal, foi exatamente para isto que iniciei o blog, é também uma forma de evitar olhar constrangedoramente para desconhecidos, sem sequer me aperceber de que o faço, simplesmente por estar a divagar ao mesmo tempo que “olho para o vazio”.

PS.: Às vezes demoro imenso tempo à procura de uma imagem que eu possa enquadrar com o post, desisti de perder imenso tempo nisso, vou começar a pôr imagens de vídeos ou de algo que se enquadre com a música que estou a ouvir. Por norma demoro entre meia a uma hora a escrever um post, e durante esse tempo oiço sempre a mesma música em modo repeat. Sou viciada em música, e vocês?

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Há pessoas que não votam



Num dia de comemoração da Implantação da República, falo sobre pessoas que não votam.

Há, por exemplo, portugueses no estrangeiro, alguns daqueles que tiveram que ir à procura de uma vida melhor, que não votam, sem poder fazer ouvir a sua voz.
Há pessoas que não votam porque não querem, porque "Para quê votar?! Nada vai mudar." ou "Eu sou só uma pessoa, não votar, em nada influencia os resultados." ou "Eu não acredito no voto."... 
n razões pelas quais as pessoas não votam...
Há, desde as 8 horas da manhã às 19 horas, mesas abertas prontas para receber os nossos votos.
Há países, onde a percentagem de abstinência não supera a percentagem de partidos vencedores.
Há pessoas em Portugal, que desistiram do país, portanto não votam.
Há quem considere que votar não é importante, não é relevante...

Algo que se via muito nas redes sociais durante o dia de ontem eram coisas do género "Porque votar não é só um direito, mas sim um dever." E depois, todas aquelas fotos no Instagram e todos aqueles posts no Facebook resultou numa percentagem de abstenção superior à percentagem do partido vencedor.

Portugal adora bater recordes, e nestas legislativas bateu outro!

Abstenção bate recorde em 2015 e fica em 43,07%


Ontem, 43,07% portugueses eram mudos, 43,07% portugueses não tiveram opinião, 43,07% portugueses são pessoas que não votaram, para 43,07% dos portugueses, apesar de um ser um direito, votar não é dever. E de certeza absoluta, que os 43,07% dos portugueses irão dizer nos próximos tempos "Pois, este país..." em tom depreciativo, mas estes 43,07% dos portugueses são pessoas que não votam...

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

365 dias Marketeer!



Faz hoje um ano desde que fiquei licenciada!

Desde que me licenciei, terminei o meu trabalho na IKEA, entrei no meu trabalho como assistente num escritório de advogados, comecei a escrever um blog, procurei exaustivamente o meu dream job, escrevi sobre a minha jornada nesta procura, comecei a trabalhar no meu dream job e agora a umas horas de 29 de setembro, era segunda feira em 2014.

Naquela segunda feira de 2014, eu tinha a apresentação do relatório de estágio dos três meses que passei na AXA como estagiária de Comunicação e Marca. Era o "dia D", era o "agora ou nunca", era o dia em que, se tudo corresse bem, licenciada me tornaria.

Naquela segunda feira, ainda eu dependente de carros emprestados quando precisava de ir um pouco mais longe, tinha a minha apresentação agendada para as 18 horas, mas quis ir mais cedo porque queria ver um pouco da praxe no IPS. Cheguei à faculdade mesmo no final daquele primeiro dia de praxe, conheci alguns caloiros e lembrei-me do meu primeiro dia naquela faculdade. Quando entrei no IPS dizia afincadamente que não ia ser praxada novamente (sim, porque já tinha estado noutra faculdade, onde já tinha sido praxada), acabei por não resistir e lá está... Ganhei no IPS grandes amigos para a vida...

Mas focando!

Conheci alguns caloiros, e depois daquele pequeno momento descontraído fui ter com os meus colegas que também tinham apresentação naquele dia, no bar da escola estive a treinar a apresentação (sim, porque com uma biblioteca com vários aquários disponíveis, porque não treinar no bar da escola?!) assim foi até chegarem as minhas orientadoras de estágio que tanto admiro e respeito, por tanto me terem ensinado e me introduzirem naquele meio empresarial, onde me apaixonei pelo Marketing.

Treinei novamente a apresentação para as minhas orientadoras, naquele nervosismo todo, eu gaguejava, mostrava ansiedade... E elas disseram-me:

"Patrícia, ao ler o teu relatório era impressionante como conseguia ver os teus três meses ali na tua secretária... Foste tu que fizeste o estágio certo?! Não precisas de treinar, sabes o que fizeste!"

Ver a confiança que tinham em mim, que eu própria, naquele momento não estava a ter...

Naquela segunda feira, às 18 horas, junto à sala do tudo ou nada, estava lá o meu professor orientador do estágio com o professor diretor do curso, deram as boas vindas ás minhas orientadoras, fizeram aquele bate-papo normal para quebrar a tensão e disseram-me:

"Patrícia, vamos lá?"

Comecei a apresentação ainda a mostrar nervosismo, tentando lembrar-me das coisas que tinha treinado, quase parecendo um robot sem pilha (sim, porque suponho que um robot com pilhas não gagueje), a gaguês durou cerca de 3 minutos. Depois, decidi ter uma conversa, não fiz uma apresentação formal, conversei sobre aquilo que tinha sido o meu estágio, conversei sobre aquilo que aprendi, conversei sobre aquilo que apreendi e pus em prática, conversei sobre a minha experiência. Foi engraçado ver a cara das minhas orientadoras e dos meus professores, satisfeitos com o que estava a acontecer naquela sala, satisfeitos com o resultado dos últimos três anos de licenciatura, pareciam estar maravilhados, mas eu só ia pular de alegria depois de saber o resultado!

Uma vez concluída a apresentação vieram as perguntas (aquela parte difícil), que mais uma vez foi uma conversa, e correu tudo tão bem... Pediram-me para sair da sala um pouco, passaram cerca de dez minutos, o tempo que deliberaram a minha nota, e eu ali à porta, tentando ouvir o que diziam... Assim que abriram a porta, eu vi na cara de todos, que vinha aí a boa nova:

"17, a Patrícia teve 17, está de parabéns! Não faça qualquer outra coisa que não marketing Patrícia, a Patrícia é isto."

Naquela segunda feira, 29 de setembro de 2014, o mundo ganhou uma nova marketeer!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Pai.



Quando era miúda, acordava-me sempre pelos tornozelos e abanando as minhas pernas de um lado para o outro, quase me partia as pernas pensava eu, que maneira de acordar uma criança esta? "Vamos passear! Levanta-te".

Lembro-me quando me levava à escola, no meu primeiro ano, íamos a pé no meu, na altura não tínhamos um carro, dava-lhe a mão levantando o meu bracinho tão esticadinho, mas tão esticadinho... Parecia um gigante a meu lado.

E quando comprou um carro... Ah o velho Lancia! O carro levava cassetes, ouvíamos clássicos dos anos 80 (hoje em dia encho a boca para dizer que conheço bem as músicas dos anos 80 por causa destas cassetes!). Por esta altura já me levava para a escola de carro, ele lá à frente e eu no banco de trás, tinha a mania que sabia tudo e que usava palavras que gente grande usa, foi no velho Lancia, que tínhamos conversas em que eu trazia o meu discurso mais fluente, ensinou-me que não é "alorgico", mas sim "lógico", não é "bariga" é "barriga", tantos assassinatos à língua portuguesa...

Agora, mesmo com o velho Lancia, ainda não abdicávamos de andar a pé, nem mesmo para ir ao supermercado aqui perto de casa. Andar na rua com ele era como andar de autocarro, toda a gente o conhecia, eram só paragens.... Pessoal da fábrica, onde ele  ele já trabalhava desde adolescente, todos o conhecem.

Quando entrei no quinto ano, ele tornou-se mais sério comigo "Agora já és grandinha!". Ofereceu-me um telemóvel, comprou um Seat... A nossa vida estava a mudar, eu crescia e ele continuava a querer dar-me tudo e tanto trabalhou para isso... Todos os dias ligava-me sempre no ínicio, ao almoço e ao final do dia "Filha, estás bem? Já estás na escola? Já almoçaste? O que é que almoçaste? Já estás a vir para casa?".

Entretanto chegou o dia em que recebeu um prémio, 30 anos a trabalhar naquela fábrica, o trabalho dele estava a ser valorizado!

Na fase final do meu ensino secundário, a fábrica começou a restruturar, já não era preciso ter as pessoas a trabalhar 8 horas por dia... Já não era preciso todas aquelas pessoas a trabalhar na fábrica...

Passaram alguns anos, e a fábrica desistiu, a fábrica desistiu dele. Passaram 2 anos, e Portugal desistiu dele.

O super-homem agora é só o Clark Kent... Deu-me a conhecer música dos anos 80, ensinou-me palavras, educou-me, viu-me crescer, deu-me tudo, mas é já demasiado velho para ser o super-homem. 

Temos tanto para fazer neste país, mas continuamos a ver pessoas a ir embora, há melhor lá ora... Estão pessoas a "apodrecer" neste país.... Ah mas não, temos sempre apresentações quinzenais, ou formações em atendimento, informática ou inglês para ocupar o tempo de vez em quando, mas durante quanto tempo podemos fazer de conta que estas pessoas não passam de um número? De uma taxa? "A taxa dos desempregados em Portugal desceu..." Eles gostam de dizer isto quando desce 0,0000006%... 

Pai.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Uma semana e meia


Na semana passada fiz o meu mini estágio num outro departamento da empresa, Market Research, foi um desafio!
A começar por segunda feira, preparo-me como se fosse para a guerra, descansei bem na noite anterior, comi bem, alimentei-me para ter energia para o que viria e e fui cheia de positivismo. 
Assim que me foi entregue a base com que iria trabalhar e de onde recolheria os dados, fui atacada com uma triste realidade. Sabem quando aprendemos certas coisas na faculdade e só estudamos para as avaliações e assim que as notas são lançadas e vemos "APROVADO", nesse preciso segundo, todo aquele conhecimento aprendido ao longo do semestre não foi apreendido?
 
INFORMÁTICA...

INFORMÁTICA...

INFORMÁTICA...

Grande erro! Excel... Uma enorme barreira a ultrapassar logo no início do projeto, que dependia incrivelmente em boas skills em Excel. Enfim, ultrapassada esta primeira barreira que foi só a segunda feira, no resto da semana tive uma pequena injeção de Market Research,traduzida em Excel, dados, Powerpoint, Excel, dados, Powerpoint, Excel, dados, Powerpoint... Praticamente das 8h às 20h lá estava eu, focada, cheguei até a sonhar com o fórmulas, células, quadros, gráficos... 
Concluí oficialmente o projeto fechado, hoje! Mas não foi fácil, aprendi um pouco mais sobre mim mesma, consigo ver melhor os meus pontos fracos? Às vezes em entrevistas perguntam-nos qualidades e defeitos que nos definem, e não sei se é por o ser humano ser naturalmente muito confiante e narcisista, ou talvez seja só eu, mas é sempre mais difícil dizer os nossos defeitos. Já sei quais são os meus! Por vezes a falta de rigor e também alguma desorganização das minhas ideias, diz que a desorganização é fruto de ser criativa, engraçado como uma qualidade pode trazer um defeito...
 
Assim se passou... Uma semana e meia no meu Dream Job

NOTA: Desenvolvi o gosto ao café, sem café a semana e meia não teria sido a mesma.

domingo, 16 de agosto de 2015

2 weeks in august!

O que tenho andado eu a fazer nas duas primeiras semanas de agosto?

Pois bem...
Foi o primeiro mês com o meu lindo investimento (e que tanto orgulho me dá), o meu novo carro já com os meus cerca de 700 km percorridos, pela cidade de Lisboa e umas mil horas presa no trânsito da adorável 2.ª Circular.
Foi também o meu primeiro mês sem andar de transportes, depois de sei lá quantos anos a ouvir conversas alheias de muito pouco interesse para mim. É um alívio para mim depender unicamente de mim mesma com os meus horários e com o meu transporte privado!
Tenho trabalhado muito no meu querido dream job, já lá vão 6 semanas e continua tudo a correr bem, mas o trabalho continua a crescer! Amanhã tenho um novo desafio no trabalho, irei fazer um mini estágio num outro departamento, Market Research durante uma semana, vamos lá ver como é que me saio, vou cheia de energia!
O ginásio tem sentido saudades minhas, visto que este mês ainda só fui na primeira semana.
Não tenho abdicado do sushi nem um bocadinho!
Provei o melhor café da minha vida (e relembro, eu nem sequer gosto de café).
Fui à praia no dia em que agosto ainda não se fazia passar por inverno.
Muita coisa a querer viajar da minha cabeça para para o blog e eu simplesmente não tenho conseguido tenho dado conta do serviço...
Até o Facebook me diz que as pessoas que seguem a página da Miúda têm sentido a minha falta, não faço nenhuma publicação há algum tempo dizem eles.
Tenho sofrido de um mal muito incómodo chamado bad time management, a sorte é que isto tem uma cura também muito fácil e boa, chamada organização.

Respira Patrícia, respira!

2 semanas no meu Instagram



segunda-feira, 27 de julho de 2015

Brancos & Pretos, Pretos & Brancos



Na semana passada, no metro, assisti a um momento que me deu assunto para pensar.

Eu estava sentada naqueles bancos de quatro, em que há dois pares de bancos virados um para o outro, e numa das estações entrou um senhor, ele vinha incrivelmente suado e tinha um tom de pele escuro, como se fosse de etnia indiana, notava-se que tinha feito uma boa corrida para conseguir apanhar aquele metro. Assim que entrou, ainda muito acelerado, veio em direção ao banco frente, e com a força do início do andar do metro, o senhor quase caía em cima de mim, eu agarrei-o, perguntei se estava bem e ele pediu desculpas, tudo bem.
A senhora que estava a meu lado, e diretamente em frente ao senhor, encolheu as pernas e empurrou contra si, os seus imensos sacos de compras, de imediato o senhor disse-lhe ironicamente: 
"Oh minha senhora, não se preocupe que eu dou-lhe espaço" 
A senhora: 
"Não, eu é que lhe quero dar espaço, que eu tenho aqui tantas coisas..." 
O senhor insistiu em levar a mal aquilo que acredito que tinha um fundo de genuídade, ele chegou a ser mal educado com a senhora, de tal forma, que ela levantou-se e mudou de lugar. E eu ali, a pensar para mim mesma -  Mas que raio??? Eu acho que há aqui algum tipo de insegurança, mas porquê? Será fruto de toda a discriminação que existe neste país, neste mundo... 

Eu vou falar tal e qual como as coisas são. O meu pai, por exemplo, não gosta nada que eu fale assim, mas para mim existem pretos e brancos, somos todos iguais, mas há pretos e há brancos, eu sou preta! Quando era miúda, na escola, os meninos grandes faziam fila atrás de mim a cantar: 
"Mousse de chocolate alsa!
Musse de chocolate alsa!"
Isto repetidamente, e eu chorava tanto, hoje em dia rio-me, até tem piada, na altura era horrível, mas foi nessa altura que conheci crianças incríveis que me defendiam e hoje em dia são os meus melhores amigos. Mas focando! Poucas vezes na minha vida fui alvo de discriminação por causa da minha cor, mas as vezes que fui, foi por coisas estúpidas como ser criticada por supostamente ser uma "preta armada em branca" (esta eu já ouvi tanto de brancos como de pretos, basicamente quer dizer que tenho a mania, sou Oreo) ou pessoas a torcer o nariz quando me vêm na rua com o meu namorado branco, chegaram até mesmo a dizer-me que dificilmente conseguiria trabalho numa empresa por ser preta e, ainda por cima, usar tranças. Esta última foi dita por um preto. 

Andamos a disparar discriminação para todos os lados, dentro e fora da nossa cultura. Nós, brancos e pretos, pretos e brancos, enchemos a boca para dizer que não há discriminação em Portugal, mas todos os dias existe, porque o preto é arruaceiro e cheira a catinga, mas adoramos Cachupas e Kizombas, porque o asiático só sabe abrir lojas chinesas e extorquir dinheiro fora da terra dele, mas adoramos comida chinesa e japonesa, porque os ciganos são uns porcos mas estamos lá todos nas feiras à procura de um bom achado... 

São infinitos os estereótipos, mas afinal... Somos todos pessoas!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Miúda M.I.A.





Tenho estado desaparecida!

Desde que comecei a trabalhar, as minhas semanas passam como se fossem dias de 24 horas. É impressionante como o tempo voa, e daqui a pouco já faço um mês de casa.

A minha vida funciona muito por fases, primeiro estava num trabalho em que não me sentia realizada, depois iniciei a fase de procura exaustiva do trabalho perfeito, assim que o obtive o tempo deixou de existir. Na última semana tenho estado completamente M.I.A. das redes sociais, mas completamente mesmo, já não sei o que é o Facebook nem o Instagram, incluindo do Blog, não tenho lido os blogs que sigo nem nada. 

Tenho evitado estar ao computador, tablet e essas coisinhas todas, sempre que estou fora do trabalho. Tenho tido imensas dores de cabeça, e é quase todos os dias, tentei convencer-me que eram enxaquecas, ou que era por causa do A.C. lá da empresa, ou talvez até por casa dos 10 minutos de Sol forte a que me sujeito todos os dias, também cheguei culpar o barulho do metro, mas agora sou capaz de admitir... 
"Preciso de óculos!" 
Nunca pensei... Sempre tive uma ótima visão, ao perto e ao longe, e continuo a ter, mas pelos vistos também sou vítima de uma geração digital, que cansa a vista com o exagero da exposição a um computador.

Parece que futuramente, a miúda também vai ser "caixa de óculos"!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

O Primeiro Jantar de Convívio #DreamJob


Ontem tive o meu primeiro jantar de convívio com a nova empresa onde estou no meu querido dream job

Depois de duas semanas e meia de trabalho, sinto que só tenho a retirar coisas boas, sinto que ando a fazer aquilo que me foi proposto fazer na minha vida, ser feliz no trabalho que tenho. É engraçado já ter adquirido tanto conhecimento em tão pouco tempo.

E as pessoas... Tenho tido algum feedback de como é bom o "à vontade" que transmito, e é realmente engraçado, porque eu tenho naturalmente um grande "à vontade" na vida, mas costuma haver um certo período de adaptação, período que nesta empresa foi muito curto, quase inexistente, uma vez que tive a sorte de integrar uma equipa que me acolheu, a mim e aos dois colegas que comigo entraram, de uma forma tão natural que é impossível não haver um sentimento familiar com estas pessoas.

No jantar, deram-nos uma pequena praxe de "caloiros", beber um um "pequeno" penalti. Na faculdade não tirei simplesmente um curso de Marketing, mas aproveitei e tirei também uma pós-graduação em penaltis, pelo que encarei logo como um desafio! Achei giro ter começado assim, eu, licenciada de fresco, estar ali no primeiro meu primeiro jantar de empresa a representar os meus anos de glória da pós-graduação...

Não é a primeira vez que vou a jantares com o pessoal do trabalho, mas este jantar foi uma experiência positivíssima, foi uma autêntica receção e acolhimento aqui à nova equipa de Marketing como uma pequena parte da grande equipa que todos nós somos. Mais tarde, os risos e gargalhadas foram substituídos pelos discursos, em que alguns colaboradores da empresa falaram sobre a nossa equipa e o que é trabalhar nesta empresa. Emocionei-me! Quis acreditar que seria efeito de algum excesso de álcool, mas não era, e é bonito ver uma empresa ainda tão recente, com apenas 6 anos, e a crescer a uma velocidade astronómica com pessoas tão especiais, é muito raro conseguir um ambiente de trabalho assim.

Conseguem imaginar o meu entusiasmo ao acordar todos os dias de manhã (ainda que às 6 da madrugada) e saber que vou trabalhar com as pessoas que criaram este ambiente de trabalho?!


segunda-feira, 13 de julho de 2015

O Decor da minha Secretária



Tenho uma secretária desarruma, sem vida e blah que não reflete minimamente a minha pessoa.
Como é possível numa semana e pouco já não me organizar numa secretária que nem me dá assim tanto espaço para ter as coisas desarrumadas?! É o tipo de coisa que só eu consigo fazer, se me derem uma meia vazia, acho que sou capaz de criar desarrumação lá dentro de alguma forma.

Focando!

Queria algo com vida e personalidade, uma planta talvez... Pensei num cato! Acho que os catos têm um ar inteligente. Precisava de um cato que "gritasse" algo do género:
"Hey, esta secretária é da miúda do Multichannel!"

Sugestões?

P.S.: Já escrevo com o Novo Acordo Ortográfico há algum tempo, e escrever cato sem "C" é um autêntico atrofio. Parece que não sei escrever.

domingo, 12 de julho de 2015

Outjazzing Sundays


Hoje, contrariamente ao dia de ontem, tive um dia mais produtivo. Adoro um bom domingo com um plano chill de convívio.
De manhã fui treinar e durante a tarde fui ao Parque Florestal de Monsanto desfrutar da música, das pessoas e da natureza que o Outjazz proporciona... Adoro pegar numa cerveja ou sangria e apreciar um bom final de tarde assim.

Outjazz é, sem dúvida alguma, uma das melhores coisas que a cidade de Lisboa nos tem oferecido nos últimos tempos, adoro que seja gratuito e acessível para todos, adoro a energia que se sente, adoro os momentos que cria, desde um casal apaixonado e relaxado no seu canto, ou a um casal mais alternativo, dançando todo o tipo de música, seja coordenada ou descordenadamente, ou grupos de amigos mais calminhos, a grupos de amigos que criam um autêntico "Achas que Sabes Dançar", é um ambiente Free Spirit e contagiavelmente delicioso para um domingo à tarde.

Amanhã é segunda feira, e gastei energias suficientes para estar a 100% para a semana que se avizinha.

Boa semana pessoal!

sábado, 11 de julho de 2015

Lazy Saturday


ro·nha |ô| 
(latim vulgar *roneatalvez do latim aranea-aearanha)

estar na ronha• [Informal]  Não fazer nada.
• [Informal]  Fingir que se está a trabalhar ou a fazer algo.
• [Informal]  Fingir algo para conseguir o que se quer.
fazer ronha• [Informal]  O mesmo que estar na ronha.


Hoje não fiz absolutamente nada! Parece que o meu sono decidiu voltar e não me deu autorização para sair da cama.
Não houve ginásio, não houve socialização, não houve ler ou escrever, apenas estive de ronha.
Tão bom!!!

terça-feira, 7 de julho de 2015

Despertador Interior Desregulado!


Preciso de algum tipo de Activia para me ajudar a regular o sono ASAP!
Andei um mês inteiro no bem bom, dormir tarde e acordar tarde, e agora, a uma semana de trabalho, ainda não consegui regular os meus horários de sono.
O trabalho tem corrido incrivelmente bem, estou a adorar, o tempo passa a voar, porque estou a fazer algo qje me dá um enorme gozo! Mas preciso desesperadamente de uma noite bem dormida e de um cérebro a funcionar a 100% sem adição de café!
Eu, Patrícia, que não tenho por hábito beber café, e tenho sempre a dica por baixo da língua "o café é uma droga!" para dar às pessoas que são viciadas em café, dou por mim a beber café todas as manhãs no trabalho, porque caso contrário, o meu cérebro fica de férias sem sequer avisar. É que eu nem gosto de café!
Quando vou dormir, fico às voltas e voltas para adormecer, depois vem um sentimento de stress quando conto as (poucas) horas que vou dormir... Mais alguém faz isto ou sou só eu a sofrer esta ansiedade?
"Acordo às 6h da madrugada para entrar às 9h da tarde!!!"
Não existe 9h da tarde, e 6h é manhã, não tanto madrugada, mas acordo tãããããããooo cedo, que aquelas 3 horas parecem meio dia.
Estou num processo de comprar um carro, não consigo continuar esta vida de 2 horas de viagem em transportes públicos quando se pode converter facilmente em 20 minutos de viagem de carro... Preciso de dormir até depois das 6h!
"Ah sim, vivo numa cidade de trânsitos e greves e nunca conseguirei fazer uma viagem para o trabalho em 20 minutos."
Preciso de Activia do Sono!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Rocking first day! #NewJob

Agora com as férias oficialmente terminadas, o início do mês de julho, para mim, começou com o novo trabalho e foi ótimo!!!
Estava a começar a sentir alguma ansiedade e tive algumas noites mal dormidas, com receio, mas também entusiasmo devido ao inicio do meu novo Marketing Job. Mas afinal, tenho tudo aquilo que queria, uma oportunidade para aprender e crescer na minha área que tanto gosto. Então, de onde vem o receio???
O receio vem de um sítio, completamente legítimo, chamado "insegurança", mas eu abafei esse sítio e fui positiva e entusiasmada para a nova fase da minha vida.
Neste meu primeiro dia, tive formação intensa, eu e mais dois colegas que também começaram comigo, hoje, este grupinho de marketing na empresa. O Marketing Manager esteve um dia inteiro connosco, numa autêntica injeção de 50 litros de informação e tarefas para cada um de nós, eu sou Multichannel Assistant (um cargo pomposo não?) e irei trabalhar os canais de comunicação para os diferentes targets.
Ao almoço, e como a terrível sushi addicted que sou, mencionei o meu adorável gosto por sushi, curiosamente os meus colegas também gostam e fomos todos almoçar no LxFactory encher a barriga de peixe cru... 


"Parece que ganhei novos parceiros no crime!"
Estou super feliz, parece que esta miúda incrivelmente recém-licenciada, que já não é assim tão incrível, está finalmente a começar a dar boas passadas para o futuro!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Patrícia, a Exploradora!

Hoje fui a uma praia em Sesimbra!

O.K., já fui muitas vezes à praia a Sesimbra, mas hoje, no meu penúltimo dia de férias, fui a uma praia com um acesso diferente... Por norma, vou a praias com umas escadinhas em madeira, ou com uma calçada até muito próximo do areal, mas desta vez, para chegar ao areal, quase fiz uma descida em rapel.
É  Praia da Ribeira do Cavalo, e para lá chegar é preciso energia para uma caminhada de 20 a 30 minutos num trilho bastante denso e íngreme, em certas alturas achei mesmo que era impossível chegar à praia, mas a parte mais divertida (e atenção, que digo isto ironicamente) foi ter-me perdido pelo meio de ramos e vegetação, e uma caminhada de 30 minutos acabou por se ter tornar numa caminhada de uma hora e meia, mas focando-me!
A praia é um autêntico paraíso escondido, não tem comércio local, e tem uma paisagem arrebatadora e uma beleza natural fantástica!

O meu objetivo, passa a ser, automaticamente, fazer disto uma espécie de tradição e voltar a esta praia vezes sem conta sempre que me quiser desligar um bocadinho, sim, porque no dia inteiro que lá passei, não tive uma única barra de rede no telemóvel, e pouco me importo de estar ou não ligada às redes ou com o difícil trilho pedestre.

Amanhã é o último dia de férias antes do novo trabalho e sabem como o vou passar?
Fazendo rigorosamente nada!!!




sábado, 27 de junho de 2015

Que preço vês tu?

A loucura dos saldos este ano começou mais cedo!
 
Os saldos e promoções deixaram de ter um prazo específico e agora, são os vendedores que decidem quando querem fazer a baixa de preços.
Agora, nos fins de semana de imenso calor existem dilemas como Praia vs Centro Comercial.
Eu acho que os saldos é uma selva racionalizada, porque andamos todos à procura das melhores peças (sim, porque as melhores esgotam tão rápido), depois de encontrarmos "Aquela Peça" ainda temos que rezar um pouco para que exista no nosso tamanho. Portanto, a competir por "Aquela Peça" estou eu, mais umas quantas centenas de pessoas que passaram por aquela loja naquele dia...
É um bocado como um concurso a ver quem ganha o prémio não?!
 
 
Algo que reparo sempre, em época de saldos ou não, é a perceção do preço que as pessoas têm.
Existem pessoas que vêm que as calças são 12 euros e as que vêm que as calças são 13 euros.
Existem pessoas para quem 1 euro não faz diferença e existem pessoas para quem 1 euro faz toda a diferença.
 
 
 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

No. 3

 
Deixem-me contar-vos das minhas férias...
 
Estive duas semanas sem ir ao ginásio, duas semanas sem queimar grandes calorias, duas semanas a comer muitas porcarias, duas semanas a relaxar, duas semanas a perder massa muscular, duas semanas a ganhar massa gorda.
 
Hoje, voltei ao ginásio e foi... Vamos dizer que foi diferente, vamos dizer que não me custou nadinha fazer o meu plano habitual, vamos dizer que fiz tudo com a maior facilidade de sempre.
 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Nervoso Miudinho



Desde que soube que tinha conseguido o meu dream job que estou de férias até começar a trabalhar. Tenho ainda uma semana e uns dias para desfrutar destes dias de descanso, mas entretanto chega já aquela fase de que o fim está próximo.

Tenho trabalhado tanto nos últimos anos, e agora deparei-me com um mês inteiro de férias, algo que não tinha há tantos anos, que já nem me recordo da última vez que tive tanto tempo para relaxar e arrumar todas as ideias que passam pela minha cabeça.

Sem querer, agora a menos de duas semanas para começar a trabalhar, tenho criado toda uma antecipação e ansiedade à volta do final das férias e do início do novo trabalho. Por um lado adoraria ficar de férias mais tempo, por outro lado, mal posso esperar para arregaçar as mangas e começar a trabalhar. Admito que ainda não estou bem em mim...

"A sério que tenho um trabalho em Marketing???"

Estou muito feliz e contente, mas tenho também um nervoso miudinho, que é absolutamente normal quando se inicia qualquer nova fase nas nossas vidas, este nervoso miudinho vem também com imensas questões...

"Vou conseguir adaptar-me?
Vou gostar do novo desafio?
Vou dar-me bem com os novos colegas?
Levo a minha marmita com comida de casa, ou almoço no refeitório da empresa?
Devo vestir-me de forma formal ou casual?"

Ainda assim, este nervoso não me controla, é até bastante saudável, insisto em pensar sempre de forma positiva, e incrivelmente sortuda, ou merecedora talvez, por ter esta oportunidade que tanto ansiava.

"Venha de lá o meu Marketing Job!"

quarta-feira, 17 de junho de 2015

No. 2

Highlight of the Day
 
Férias é acordar, ficar na ronha, levantar, tomar o pequeno almoço, ver televisão na sala, comer mais algumas porcarias, e não ter olhado para o relógio uma única vez durante uma manhã inteira. Bom dia!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Desempregados.



"Temos desemprego para dar e não vender, há desemprego para jovens, velhos, gordos, magros, feios, bonitos.... Há desemprego para todos!
Se tens saúde, vontade de trabalhar, um corpo com pernas, braços e cabeça, é a ti que procuramos, principalmente se tiveres entre 40 a 60 anos, esta oferta é perfeita para ti!"

É incrível como cada vez mais, na minha vida, me encontro com pessoas que são jovens, mas tristemente demasiado velhas para trabalhar. Encontro tanta oferta nos sites de emprego que restringem pessoas pelo critério idade. Muitos destes "Jovens-velhos-desempregados", encontram-se nesta situação, fruto da crise que o país enfrentou e obrigou várias empresas a fechar atividade, ou a diminuir o número de colaboradores e de repente, depois de provavelmente muitos anos dedicados àquela empresa, estas pessoas vêm-se a sair de mãos a abanar. Sim, porque aquilo que lhes é pago quando saem, não é nada quando comparado com o tempo que ficam em casa, sem conseguir um trabalho, simplesmente porque são demasiado velhas...

Então de repente passou um ano, passaram dois anos... Claro que neste período de tempo estão a receber um subsídio de desemprego, e até mesmo algumas formações, mas a realidade continua a ser "Sou desempregado!".

Algo de muito errado se passa neste país, em que os jovens são demasiado inexperientes para trabalhar e os "velhos" são demasiado experientes para trabalhar.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Facebook Likes | Vale a pena gastar dinheiro?


É muito fácil criar uma página no Facebook, mas uma vez criada, como divulgá-la junto do público-alvo?

Quando criei a página de Facebook para A Miúda, comecei por divulgá-la junto dos meus amigos, que consequentemente convidaram amigos deles, mas eventualmente este ciclo acaba com o efeito dominó, em certa altura, todas as peças caiem e acabou. Então o número de likes na minha página estagnou, mas eu queria apresentar A Miúda a mais pessoas, então promovi a página no Facebook, quis fazer o teste e perceber como funcionava, investi muito pouco. Neste processo, tinha a opção de descrever diversos critérios para obter likes do target pretendido.

No primeiro dia começaram a chover alguns likes, mas reparei que não era bem aquilo que esperava, o meu target são jovens que estão a terminar o Ensino Secundário, a frequentar o Ensino Superior, Recém-licenciados e desempregados jovens. No entanto, recebi likes de pessoas com mais idade, na faixa dos 50 anos / 60 anos, mas pensei "Estas pessoas têm filhos que podem estar nestas fases das suas vidas", então também se inserem no target, mas talvez de forma indireta. Conforme fazia publicações, apercebi-me que estas pessoas não tinham qualquer tipo de interação com a página nem com o Blog. "Porquê que puseram gosto?"

Fui mais ao fundo da questão e pesquisei este sistema do Facebook. A página d'A Miúda tem atualmente 428 likes, cerca de 50 são fruto de 3 dias de promoção da página (volto a repetir que investi mesmo pouco, por fazer um teste), estes 50 perfis podem ter colocado o like por um interesse inicial, tendo-lo perdido entretanto, mas há também a hipótese de serem perfis falsos.

Descobri que há um sistema muito complexo na obtenção de likes no Facebook. Quando as empresas criam as páginas, há a forma legítima para obter likes, pagando ao Facebook a promoção da página, e a forma ilegal em que empresas têm colaboradores que criam uma data de perfis para colocarem likes nas páginas das Entidades que estão a comprar estes serviços.

Resultado:

Páginas com milhares de likes, mas sem um real engajamento entre a Página e as pessoas que colocam os likes, uma desproporcionalidade entre likes e comentários nas publicações, há uma falta de interação e não me parece que seja realmente esse o objetivo da promoção das páginas.

Decidi então optar por outras formas de divulgação, visto que apenas estaria a dar dinheiro ao Facebook sem realmente ter os resultados ambicionados. O Facebook tem conhecimento destas irregularidades, e já conseguiu apagar muitas contas falsas, no entanto, cada like de falsos perfis, não é possível apagar, pelo menos por enquanto...

Entretanto, o Facebook continua a ter lucro através da promoção de páginas ou publicações e as entidades nem sempre alcançam o objetivo do investimento.

Portanto não, não vale a pena gastar dinheiro com o Facebook.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Paraíba.


Tenho uma amiga que criou uma marca de roupa, Paraíba..

As peças são elaboradas à mão por uma costureira e é um produto nacional, então eu acredito muito no potencial desta marca, que tem crescido única e exclusivamente através de Redes Sociais, como o Facebook e Instagram. É muito recente e como tenho acompanhado o crescimento da marca, também a minha cabeça começa a dar voltas em formas de fazer a marca chegar mais perto do target.
No ginásio em que estou, há uma loja de vestuário, onde são vendidas peças à mão, que parceria perfeita seria vender as peças Paraíba. no ginásio, onde as pessoas estão ativamente a trabalhar para o verão...


Espreitem as peças, vão gostar!


No. 1

Highlight of the Day
Férias... Sinto-me ótima!

domingo, 7 de junho de 2015

O Último Dia

Deixem-me contar-vos um pouco do meu domingo.
Abdiquei de ir ao ginásio para poder descansar um pouco, mentalizei e preparei-me para o que precisava de organizar no escritório antes de me ir embora. Como quero muito ficar esta semana toda de férias, decidi ir esta tarde ao escritório organizar as coisinhas todas.
Foi então um último dia diferente, visto que o edifício estava completamente vazio, ainda assim foquei-me e deixei tudo organizado. O objetivo era ter tudo tratado para que, saindo do escritório, os meus projetos estejam terminados.
Fiquei duas horas no escritório, ainda tive direito a uma visita de alguém especial para me fazer a companhia devida... Ninguém merece estar sozinho entre quatro paredes, com 30.º graus lá fora, a trabalhar e a um domingo.

Enfim, amanhã vou apenas acertar as coisas todas com a minha chefe e depois vou viver um pouco os meus 23 anos em dias de verão... Mereço tanto isto. Estou tão entusiasmada para o novo trabalho, mas quero ir completamente revitalizada e com as baterias carregadíssimas.

Depois do trabalho, o Chiado quis despedir-se de mim...


sábado, 6 de junho de 2015

Chiado e Eu, Eu e o Chiado

Esta semana vou de férias! Nem que seja no meu sofá...

Tenho uma semana para descansar antes de começar o trabalho novo em Marketing (ainda estou em êxtase com isto), como tal, tenho que assegurar que as minhas tarefas no escritório sejam concluídas. Amanhã, domingo, vou ao escritório tratar de tudo. Para não deprimir por ir trabalhar ao domingo, vou aproveitar para me despedir do Chiado...
Foram 8 meses de Chiado e Eu, Eu e Chiado todos os dias.
Menus pequeno almoço n'A Padaria Portuguesa, happy hours no Hotel do Chiado, batidos no Gardénia Fruit Bar e no Greensmothie, churros na Nut'Chiado...
Vou ter saudades de estar no coração de Lisboa todos os dias.

Lisboa trata-me bem! Adeus Chiado, vou para Alfragide!










sexta-feira, 5 de junho de 2015

Consegui o Trabalho Perfeito!


Parece que depois de 6 meses de procura intensiva, 6 meses de entrevistas, 6 meses de altos e baixos, consegui finalmente o Trabalho Perfeito, saiu do fundo do túnel e achou por bem ficar bem assente na minha mão.

Eram 19 horas quando me ligaram a dar a novidade:

"Estou Patrícia? Daqui fala o Marketing Manager da Empresa com que sempre sonhou. Era para saber se ainda estava interessada..."

"SIM!!!!!!!!!"

Tentei manter a minha voz calma, mas fiquei completamente em êxtase. Depois de tanto tempo nesta caça ao trabalho, parece que este momento foi vivido de fora, parece que não foi real. Estou a escrever isto e ainda não parece real. Vou precisar de uns quantos beliscões para perceber que sim, consegui o Trabalho Perfeito como Marketeer! Agora sim, vem o meu desafio, e estou mais que pronta!

Agora vou celebrar. Vou ser feliz...



quinta-feira, 4 de junho de 2015

Loving Blogging

Faz hoje, oficialmente, 6 meses desde que iniciei o Blog.
Pensei tanto tempo como iria fazer e qual o âmbito no qual me queria centrar... Nos primeiros meses foi à manivela, pensava muito no que escrever, como escrever, como apresentar e sentia que tinha muito pouco tempo para escrever. Com um emprego que me roubava imenso tempo, até mesmo para descansar. Agora reduzi horas e tenho-me dedicado muito mais À Miúda. Posso dizer que adoro isto e é cada vez mais interessante para mim ver como posso ir melhorando, pesquisando outros Blogs e aprendendo mais, conhecendo mais pessoas através dos Blogs...
É realmente muito bom juntar o gosto pela escrita com tudo o que está por trás da conceção do Blog.

Isto está a tornar-se cada vez mais num vício delicioso!


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Sushi Lover or Sushi Addicted...

A história do sushi remonta até 500 anos antes de Cristo. Dá para acreditar que já existe há tanto tempo?!

A combinação de arroz e peixe era uma forma que usavam para conservar as proteínas do peixe, chegava a conservar até um ano, era até costume deitar o arroz fora, porque o que necessitavam, eram apenas do peixe, até considerarem que era um desperdício a quantidade de arroz que ia para o lixo. Foi então que se descobriu esta divinal iguaria do Japão, que viajou pelo mundo e agora podemos desfrutar em qualquer lado.

A cada esquina que viro, encontro um restaurante de sushi. Se há uns anos atrás a comida chinesa era viciante, o sushi ultrapassa os limites. Há quem goste, há quem não goste, há quem não entenda o porquê da necessidade de haver um Sushi Fest. Eu sou das pessoas que adora sushi, e era realmente capaz de comer todos os dias...

Apercebi-me que como sushi, em média, uma vez por semana. Aqui vai a lista dos restaurantes que alimentam a minha adição:

Koko Restaurant - Restaurante de Sushi no Parque das Nações


Uni Sushi Restaurant - Primeiro Restaurante de Sushi na Ericeira

Uni Sushi Restaurant - Primeiro Restaurante de Sushi na Ericeira

Sushisan - Restaurante no Príncipe Real


Up to Sushi - Restaurante de Sushi de Fusão no 7.º andar do Hotel America Diomonds em Picoas
Up to Sushi - Restaurante de Sushi de Fusão no 7.º andar do Hotel America Diomonds em Picoas

Woknagasaki - Restaurante Buffet na Avenida do Brasil, em Alvalade




terça-feira, 2 de junho de 2015

O Trabalho Perfeito ao fundo do túnel!

Hoje estou incrivelmente entusiasmada. Foi o culminar de três fases de recrutamento numa empresa muito boa e onde quero estar!

Tudo começou há três semanas atrás quando fui contactada por uma empresa para onde tinha enviado o meu curriculum (mais do que uma vez) e me convidaram para uma entrevista.

"O.K.! 'Bora lá estudar um pouco a empresa!"

Assim que cheguei ao local, foi impossível não reparar nas boas condições que tinha e como me sentiria bem em trabalhar ali. Tenho tido algumas entrevistas em locais que não devem muito à apresentação, então fico sempre alerta quando me deparo com uma apresentação consideravelmente cuidada.

A primeira entrevista correu super bem, senti que realmente me dei a conhecer e mostrei o quanto eu gostava de pertencer àquela equipa. Tenho aprendido, ao longo das entrevistas, que é realmente importante mostrar a nossa personalidade e mostrar como o Marketing é uma grande paixão minha. Talvez por isso me sejam dadas oportunidades de avançar nestas fases de recrutamento.

Vai fazer meio ano desde que comecei o Blog e iniciei a minha procura intensiva pelo meu trabalho de sonho, e é ao fim de meio ano que finalmente encontro uma empresa com a qual me identifico e me vejo a iniciar uma carreira.

"Fizeram-me um desafio... Puseram-me à prova!"

Apresentaram-me um novo produto e perguntaram-me como desenvolvia o plano de comunicação. Pois bem, hoje foi o dia em que apresentei a minha proposta. Deu-me imenso trabalho, mas sinto que foi tão bom para mim... Enquanto preparava a forma como ia comunicar o produto e efetivamente pus as mãos à obra, pensei muitas vezes que podia ser algo em vão, posso não ficar na empresa, mas agora que apresentei a minha proposta, e sabendo como correu bem, já sinto aquilo que é politicamente correto dizer:

"Aprendi muito com a experiência."

Vou ficar triste se não ficar, mas saber que fiz um plano de comunicação que foi bem recebido e completamente elaborado pela minha cabeça, que nunca para, foi muito bom para mim!

Vou-me mantendo positiva e sempre atrás do que quero! Continuo a debater-me comigo mesma, como durante a faculdade, não tinha a menor noção do quão difícil o mundo real é... Sei que é tão fácil querermos desistir e ficarmos numa zona de conforto irreal... Enfim...




Façam figas!

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